Grande Mídia Brasileira e sua Promiscuidade Política.

A promiscuidade do jornalismo brasileiro e o descontentamento dos receptores com a grande mídia corporativa oligarca, como se sabe funestamente, gira em torno de interesses. O jornalismo praticado pela grande imprensa escrita, grandes portais na rede mundial de computadores   e televisiva é vergonhoso, procedem com a falta com a verdade,  principalmente quando há um governo progressista de centro de esquerda que acolhe os mais pobres, colocando no orçamento da nação com política de distribuição de renda, como bolsa família e outros etc.

Veículos este da grande mídia denigre e sabota a nação brasileira, estão a serviço das elites dominantes da nação e até internacional. Esses grandes veículos de propaganda têm seu lado ideológico, têm como finalidade minar a opinião pública para governos que visam projetos socias, inviabilizam e quebram a confiança perante a opinião pública. Perderam o respeito, estão perdendo a credibilidade, como todos sabe o jornalista tem de seguir as orientações dos editores e de seus patronatos, não tem liberdade de expressarem os fatos como são, manipulam e destorcem seus textos.

Mídia e estamentos políticos desfoca a questão essencial e oculta a real do país, sem moral e faltam com a ética, demonstra potencial conflito de interesse. A força e a capacidade de captura do lobby e o protagonismo indevido do poder da mídia na política atuando hegemonicamente, o compadrio com o sistema financeiro. Não tem escrúpulos, atuam sem parcimônia contra o governo do presidente Lula. Sem fugir à regra da promiscuidade da grande mídia tenta esconder, silenciando e passando uma percepção e perspectiva negativa do que vem acontecendo de positivo no campo econômico e social da nação em um ano e meio de governo.

O fato é que a afirmação da grande mídia é frágil e até falaciosa, usam seus veículos de informação para distorcerem a realidade positiva que a nação está conseguindo alcançar, a economia vem desmascarando oposição e meios de comunicações que forcem contra o governo. Veículos de informação da mídia tradicional usam como forma de pressionar o governo contra políticas públicas de cunho social. O presidente da República do Brasil Lula continua firme e contrário a cortes em políticas sociais, volta afirmar, o pobre não pode pagar a conta, transferindo recursos de programas sociais para bancar despesas da classe abastada.

Que o ajuste fiscal não sacrifique o pobre, foram os ricos que se apoderaram de uma parte do Orçamento do país, com isenções e desonerações. Tiveram benefícios fiscais sem oferecerem contrapartidas para os trabalhadores (as). O presidente voltou a afirmar que as mesmas pessoas que falaram que é preciso parar de gastar, são as pessoas que têm R$ 546 bilhões de reais de isenção fiscal. Por isso, que eu disse que não me venham querer que se faça qualquer ajuste em cima das pessoas mais humildes desse país, afirma Lula.

Temos vários exemplos de jornalistas que trabalharam por vários anos na grande imprensa, que logo sua aposentadoria passaram para a mídia progressista independente, construirão seus próprio veículo de comunicação na internet/redes social de computadores mundial, passaram a despertarem sua verdadeira vocação jornalista, realizam grande textos de interesse público, apuram os fatos com responsabilidade, publicam o inverso do que quando eram simplesmente um pau mandado dos baronatos da grande mídia oligarca brasileira e internacional.

Afinal estas empresas de jornalismo têm compromissos com a verdade ou a inverdade dos fatos, ou apena visam os lucros; será que tem compromisso com a verdade! A sociedade independente de ideologia de esquerda ou de direita, deveria ser mais contundente e mais rigorosa, a população tem que ser respeitada. Talvez haja uma obsessão por audiência, os que levam a não terem ética, essas posturas conduzem a um desvio dos princípios fundamentais da profissão, com o afastamento da busca pela verdade e da responsabilidade social, deixando de priorizar a informação de interesse público.

Há articulação e engajamento que se manifestam de forma visível por parte de seus editores e com anuência dos proprietários no âmbito político-partidário. Escancaram relações políticas ideológica em texto divulgados na grande mídia brasileira, grupo este que frequentemente se coloca como imparcial e apartidários, mais que na real tem lados. A sociedade precisa questionar essas condutas sob pena de comprometer a própria credibilidade jornalística. Entretanto, há de se ponderar sobre essas posturas sob o risco de comprometer o futuro do próprio jornalismo, esvaziando o sentido da profissão.

Os limites da ética no jornalismo são definidos por um conjunto de princípios e normas que visam garantir a integridade, a veracidade e a responsabilidade da prática jornalística. O Congresso Nacional tem que ter a coragem de mexer neste vespeiro, dando limite para que o jornalismo cumpra seu papel social de informar com precisão. O que esperar da grande mídia brasileira que não estão representando o mínimo de ética em que muitas vezes colidem com os princípios fundamentais e basilares da qualidade jornalística.

Os limites da ética no jornalismo são cruciais para garantir que a informação seja confiável, verificada e equilibrada. Manter-se dentro desses limites é um desafio constante, especialmente em um ambiente de mídia cada vez mais partidária sem princípios éticos; ao menos priorizem a veracidade, a contextualização, a credibilidade e a diversidade de pontos de vista para que, de fato, faça a diferença num universo tomado por desinformação. Concentração, manipulação e promiscuidade política são problemas comuns ao conjunto de empresas da mídia brasileira.

Há muito descredito a grande mídia devido, controlam mentes e corações através dos meios de comunicação de massa, querem controlar a maioria do que se lê, assiste e ouve no Brasil e no mundo. No Brasil há uma concentração dos meios de comunicações por apenas 11 famílias . Esse quadro impõe restringem conteúdo em portais da rede mundial de computadores, escritos e televisivo, o qual expressa somente a vontade dos detentores desses meios de comunicações, deixando de lado os interesses da população, não há regulamentações da mídia no País.

No Brasil não há lei que impeça que um único grupo seja detentor de emissoras de rádio, TV e jornais no mesmo mercado, enquanto no Brasil a liberdade é total para os empresários da comunicação. A dominação total do mercado de mídia é uma oligarquia. Quem perde com esse poder excessivo somos nós consumidores de notícias. Todos deveriam ter acesso ao direito básico à informação de qualidade. Nesse sentido, o Brasil precisa desconcentrar  o monopólio midiático urgente, porque essa concentração da informação não pode está apenas em poder de poucos a liberdade de expressão, direito constitucional, deve permitir que os eleitores tenham informações relevantes sobre notícias, fatos reais.

“A liberdade de expressão constitui uma esfera pública de debates, o que serve para aprimorar as democracias. Acesso livre à informação nos dá a base para formarmos nossa opinião e tomarmos as melhores decisões”. O poder da mídia interfere em tudo que no conteúdo veiculado. A grande mídia por ter um partido que tem como base o ultraliberalismo, derruba governo democrático, promovem revoluções coloridas, chamando a população para as manifestações de rua contra as pautas contrárias a quem se propõe um projeto para regulamentar a mídia, os donos do poder mediático dizem que querem censurar os meios de comunicação.

Os oligarcas da grande mídia corporativa  têm medo das redes sociais, a sociedade deve aprender a usar as redes sociais com inteligência, para não ser enganada. A grande mídia é contra o Brasil ser soberano, entretanto, ainda mantem muito poder. E, acredite, eles fabricam falsos líderes, ajuda a elegerem governantes, deputados estaduais/federais e senadores sem o mínimo para representarem a nação, no âmbito nacional e internacional. Seja por adesão a projeto ou omissão travestida de isenção profissional. A imprensa brasileira que deviria dizer a verdade, porém, usam argumento fake (factoides), de não expressarem a realidade nacional.

Em detrimento da sociedade, não dizem a verdade, criam factoides e ignora temas e posições, deixam de cumprir seu importante papel na democracia, que é o de prover informações para que o cidadão possa tomar melhor as suas decisões. Vivem a elidir, manipula a todos, não é só uma questão de linguagem, mas de valores e de compromissos para com a nação. Porém, a sociedade, continua ainda dando o benefício da dúvida para caterva mediática e promíscua.

A cartilha jornalística diz que a imprensa precisa ser imparcial e, sem movimento involuntário e apartidária. Superdimensiona negativamente governos que não está no seu espetro político. Isso distorce a realidade, o de transformar a atual conjuntura econômica e social do país, negativamente, quando na real é positiva. Em situações como essa, as redações deixam de fazer jornalismo e passa a atuarem como agências de publicidade involuntárias, este é um problema ético, porque afasta jornalistas de suas esperadas funções na sociedade.

Que jornalismo é esse, escondem fatos reais e passam a informarem factoides, defendem a ideia passada para a sociedade de que são imparciais e apartidários. A grande mídia corporativa brasileira pratica um jornalismo de promiscuidade, que distorce a realidade, adequando os fatos a uma ideia de total descontrole do governo Lula (PT), mais que é o contrário, a economia está indo bem e acima das expectavas da própria mídia, fazem questões de esconderem por motivo ideológicos. Mídia essa que se omite e prega que a nação está em vias de cenários turbulentos.

O Brasil vive uma divisão ideológica como nunca, essa polarização política tem sido terreno fértil, não só para a disseminação do ódio, mas também para notícias falsas e tendenciosa. Este fator parece um grande complicador, afinal são as próprias empresas de comunicações que deflagam, que a nação vive um caos socioeconômico. Mídia essa, que publicam boatos falsos e comprometida com o capital especulativo rentista, não se prontifica em garantir os fatos reais, os resultados podem ser muito preocupantes.

A grande mídia manipula o sistema democrático do topo a base da sociedade, com estereótipos e ideologias dos poderosos. Que fique claro de que não são apenas criações do jornalista, embora eles sejam as buchas de canhões, o filtro que separa os proprietários das comunicações escrita, televisiva dos espectadores e consumidores de notícias. Os limites éticos no jornalismo brasileiro confrontam não só apurar e narrar os fatos, preservar as imagens em respeito ao Código de Ética e as leis, mas, pode ser revestido por uma linguagem que carrega interesse maiores, de usos táticos e técnicas, de modo a favorecer interesses de uma elite patronal que vive da especulação financeira rentista.                         

Os liberais e a mídia brasileira são hipócritas – nas palavras da grande mídia, o governo do presidente Lula precisa fazer contenção de despesa principalmente na área da Educação e Saúde, mas não querem nem ouvir sobre fazer uma CPI no Congresso Nacional para investigar esse montante que é pago anualmente, para os banqueiros da Faria Lima. O Brasil criado pela classe dominante é um país de hipócritas! Cínicos! A nossa grande imprensa comete tudo menos jornalismo quando o assunto é economia e política. Os telejornais, portais digitais e jornalões fazem verdadeiras propagandas  em pró do sistema financeiro e sataniza o social.

Notícias que parecem terem sido redigidas direto da Farias Lima, que influencia as pautas do Banco Central, isso é autonomia, ou ingerência por parte dos banqueiros. A mídia ficou mais escandalizada com as duras palavras de Lula do que com a manutenção da taxa Selic de 10,50%, que influencia outras taxas de juros do país, como taxas de empréstimos, financiamentos e aplicações financeiras. Mídia capacho do sistema financeiro ficou mais escandalizada com as duras palavras do presidente Lula dirigidas ao presidente do Banco Central Roberto Campos Neto, por manter uma alta taxa Selic, de um país com baixa infração dentro da própria meta estabelecida pelo BC. Mídia corporativa cínica, burguesia rentista que explora, ficam por traz da cortina de fumaça da imprensa em que os olhos que enxergam , seja apena mais um objeto descartável do sistema da Faria Lima.

O que querem afinal com essa alta taxa de juro, atrapalhar o governo do Lula (PT), o peso da ideologia é forte demais. O Campos Neto parece que quer levar a nação ao abismo, relativizando do quanto pior melhor, a imagem e semelhança da maldade, sua atitude é imperdoável. Por fim, é importante dizer que o Presidente Lula teve coragem de baixar a lenha nesse senhor que se diz o protetor do tesouro nacional e da moeda o Real. É papel da esquerda brasileira, suas figuras públicas, defenderem de forma aberta a afirmação de Lula e deve ser permanente e firme. Enquanto Lula vem denunciando o boicote a nação pelo que vem fazendo o presidente do Banco Central brasileiro com alta taxa de juro (Selic), onde o presidente Lula (PT) passa é aplaudido. Esse é o fato político em questão não um jornalismo de promiscuidade e da negação positiva do governo.

Grande mídia corporativa é contra o Brasil soberano, o governo e o Partido dos Trabalhadores têm que reclamar de jornais alinhado com o sistema financeiro especulativo rentista que, segundo eles, têm discurso negativo a respeito ao país, tentam encobrirem, silenciam quanto o que vem ocorrendo no progresso da economia e do social com política mais voltada aos pobres, criticam os gastos com programas sociais do governo. A sociedade precisa a apoiar o governo com duras críticas contra veículos jornalísticos que não querem o desenvolvimento da nação. Há uma sincronia e articulação no que chama de grande mídia corporativa para impedir o Brasil de ser uma potência. Os fatos estão à vista de todos chamando atenção pela sincronia e articulação da grande mídia corporativa, discurso contra qualquer tentativa soberana do Brasil retomar o crescimento. Blindam o fracasso do presidente do Banco Central Campos Neto em sua política monetária.

Presidente Lula tem criticado a gestão de Campos Neto à frente do Banco Central. Mandato de Campos Neto termina no fim do ano, o ‘presidente do Banco Central é um adversário’, vem criticando fortemente a atuação de independência do BC, que indecência é essa de independência do governo eleito, mais que é dependente da Faria Lima, em até qual é a taxa de juro a ser aplicada, portanto há um conflito de interesse nessa postura do Campos Neto em manter alta taxa de juro (Selic). O presidente do Banco Central é um adversário político, ideológico e adversário do modelo de governança que nós fazemos. Ele foi indicado pelo governo anterior e faz questão de dar demonstração de que não está preocupado com a nossa governança, ele está preocupado é com o que ele se comprometeu”, declarou Lula.

 A declaração foi dada à Mirante News FM, rádio do Maranhão, durante visita do petista a São Luís (MA). Ao longo da semana, Lula tem repetido sucessivas críticas ao BC e a postura de Campos Neto. Para o sistema especulativo financeiro as declarações do presidente têm gerado reações negativa no mercado financeiro. O presidente voltou afirmar que em seus governos anteriores nunca se meteu nas decisões do Copom, do Banco Central. O (Henrique) Meirelles (ex-presidente do BC) tinha autonomia comigo, tanto quanto tem esse rapaz (Campos Neto) tem hoje. Só que o Meirelles era uma pessoa, era um cara que eu tinha o poder de tirar, como Fernando Henrique Cardoso tirou tantos, como outros presidentes tiraram tantos”, argumentou Lula.

Na ocasião, Lula também voltou a questionar a mudança na lei feita no governo de Jair Bolsonaro (2019-2022) que tornou o BC autônomo em relação ao governo federal. Aí resolveram entender que era importante colocar alguém sabe que tivesse um banco central independente, que tivesse autonomia. Autonomia de quem? Autonomia de quem? Autonomia para servir quem? Autonomia para atender quem? Como toda a sociedade sabe que não é a primeira vez, como não será a última vez que o presidente Lula vai bater forte na atual gestão do BC, ele já mais irá concordar com o patamar elevado das taxas de juros praticado no Brasil. Afinal para que o Banco Central está a serviço? Para a nação temos plena certeza que não. Essa instituição que se diz autônima do governo que foi eleito democraticamente, tomem decisões contrárias ao programa de governo sem interferência política, alguém está levando vantagem nessa indecência autonomia. 

Há muitas interrogações sobre o nosso sistema de comunicação (mídia) e sua relação de poder, saber e subjetivação. Se considerar de que é um campo de muita complexidade atravessado por batalhas heterogêneas que colocam em jogo a disputa de valores, de interesses políticos, econômicos do discurso de mão única. E suas múltiplas relações de poder que constituem este espaço de práticas discursivas e não-discursivas. A sociedade tem de cobrar principalmente o Congresso Nacional  que é a casa para se discutir estas relações da mídia, que tem se configurado pela formação de monopólios oligarcas, do setor da grande mídia no país, com a dominação no campo da comunicação, ao conseguirem se articulam entre si, limitando que outros modos de mídias circulem e ganhem visibilidade, na sociedade brasileira.

Neste contexto, o que constituem especificamente a interrogação das relações de poder, saber e subjetivação presentes na produção da mídia brasileira, na atualidade, em especial, da mídia impressa dos grandes conglomerados da indústria da comunicação de massa, com a difusão de seus projetos políticos, econômicos e culturais de uma parcela pequena de grupos sociais. Contudo, sua atuação tem sido seletiva, por não garantir visibilidade à pluralidade de projetos e ideias existentes na sociedade brasileira, deixando em silêncio e sem destaque inúmeros valores, discursos, acontecimentos, versões de um mesmo acontecimento.

A atuação da chamada grande mídia tem nitidamente priorizado os interesses dos agentes dos conglomerados do capital econômico, cultural e político. Mais do que isso, não raramente, as demandas dos grupos de menor capital econômico, nestes espaços, não apenas têm sido silenciadas, mas também invalidados. Não há interesses divergentes podem ser cooptados e sintetizados em consensos rápidos e nem sempre democráticos de fato, apesar de veicularem tal imagem e buscarem dar visibilidade para ações que apontam para uma agenda social e participativa na distribuição das notícias e da cobertura ampla do que parece acontecer.

Neste sentido, a mídia diz e afirma que acontece efetivamente e como acontece é o efeito e o resultado de práticas de poder que recortam, selecionam, editam, silenciam fazendo falar alguns grupos e desqualificando as falas e práticas de outros. Impõem sua visão de mundo social mais conforme aos seus interesses, e imporem o campo das tomadas de posições ideológicas reproduzindo em forma transfigurada o campo das posições sociais. O poder materializado das palavras da grande mídia se encontra sutilmente nos textos e palavras, na produção de um sistema que regula e forja uma lógica de eficácia da mesma que se torna visível na constituição da autoridade daquele que a pronuncia ou escreve.  

Jornalistas, fotógrafos, editores, anunciantes e empresários dos meios de comunicação de massas atuam em práticas vizinhas do saber-poder e geram uma cadeia de ações sobre ações que estão assentadas em certos regimes de dizibilidade e de visibilidade são pequenos detalhes sutis com fins de torná-los diferentes é um campo de relações de poder e saber entre eles e entre os veículos de comunicação para os quais trabalham. Essa relação de poder exercido pela grande mídia corporativa e oligarca, operam por saberes materializados em instituições de difusão discursiva que sempre atuam no controle social e político do que se notícia, com interesses econômicos, culturais e políticos determinados e dirigidos.

Produzem subjetivações, ou seja, maneiras de pensar e de agir das pessoas na incitação de condutas forjando determinado objetivo que querem alcançar, seja ele de cunho econômico ou ideológico, afinal podemos afirmar que houve um poder como luta pela constituição de domínios políticos, define como sinônimo de dominação, cujos efeitos são de reprodução social dos valores da classe dominante, se utilizam a mídia como instrumento de submissão mantendo e legitimando o poder com eficácia econômica e política, o que configura o chamado monopólio da grande mídia corporativa. A mídia por si próprio é uma agenciadora e monitoramento da sociedade em si colaborando para com as elites dominantes.

Nas relações de dominação da grande mídia nos impor no dia-dia, a relação é desigual com esse aparato de dominação dos meios de comunicações, as pessoas precisam se posicionar-se e se forjar desse jornalismo de promiscuidade. O leitor e assistente tem que estar atento as armadilhas midiáticas com abordagens enviesadas dos meios de comunicações, por ser um campo de relação de poder pelo poder da dominação da mente e corações, em defesa de interesses puramente econômico.

Esta articulação é notória no sistema de comunicação brasileira na construção do monopólio familiares, de políticos e pela falta de regulação com leis que regulamentem esse nicho. Com a falta de leis regulamentarem limita a participação da sociedade brasileira na concepção, gestão e fiscalização da Comunicação, no país. Resultado disto é o fato que temos acompanhado a perpetuação de uma mídia pouco democrática e plural, na qual as especificidades dos acontecimentos e as demandas de diferentes grupos sociais têm tido pouca visibilidade e acolhimento.

A formação destes oligopólios midiáticos é o resultado tanto da herança de uma forma de organização política do país, baseada no coronelismo, clientelismo e patrimonialismo, quanto da reprodução de uma tendência mundial de formação de grandes conglomerados midiáticos. O Brasil ainda não superou, em grande parte, as práticas políticas do colonialismo, porém, as atualizou evidentemente e as tornou mais sutis e regularmente difundidas, com maior velocidade, com a inserção dos aparatos digitais de reprodução das notícias dos meios da nova mídia progressista e independente, aos poucos vem descontruído essa homogeneidade no campo da informação.

O que cabe aos meios de comunicações conquistar mentes e corações da população, a aceitarem o liberalismo como sistema adequado e superior a governos que tem uma visão de Estado Forte e assistencialista aos invisíveis cidadãos que vivem abaixo da linha da pobreza, com a proteção do Estado, o que para eles são gastos, são despesas desnecessárias. E desforma  é também uma forma de organizar a cultura, a circulação, os corpos, as populações, as relações, as instituições e é uma maneira de fazer e de construir subjetividades na solidificação do acumulo da riqueza nas mãos de poucos.

No Brasil o Estado neoliberal, a grande mídia corporativa tem a missão do convencimento para que as massas sejam cooptadas subjetivamente ao sistema neoliberal. Neste sentido, as mídias atuam no bojo destes processos de saber, de poder e subjetivação que se materializam em diversos liberalismos e por práticas aos mesmos. A sociedade brasileira ainda se situam funcionando sob o domínio daquilo que é chamado, na sociologia weberiana, como dominação tradicional e como dominação carismática; em contraposição à dominação legal.

O que pressupõe que a mídia tem a função de relações assimétrica e a probabilidade de fazer com que a população obedeça e entendam quem são os que mandam e os que obedecem. Usam a estrutura do Estado para efetuarem uma dominação legal, cuja base de legitimidade é a lei. A obediência é um fator primordial para a garantia do poder dos senhores desta elite que a chamamos de grande mídia corporativa e oligarca e de um jornalismo de promiscuidade, o que ocorre em virtude da crença do convencimento mental da oratória. Às organizações de mídia do país nos leva a analisar o quanto se faz presente em sua atuação estas formas de condução política, atreladas ao tipo tradicional de dominação.

Temos ressaltado que mesmo com a democratização da sociedade brasileira por meio da reforma jurídica após a Ditadura Militar, com conquistas de direitos civis, políticos e sociais relevantes que apontam para um sistema de dominação legal e também àqueles referentes ao direito à comunicação e ao acesso à informação, conquistados a muito sofrimento e sangue ao final da década de 80, ainda e continuam o chamamos de coronelismo eletrônico, é resultado da adoção da famigerada outorga concedida pelo Estado a empresas privadas, o que ocorreu na centralidade da mídia na política, a partir do regime civil-militar .

Com a Constituição de 1988, a tal outorga renovação e a renovação da concessão das empresas da mídia passaram a ser da responsabilidade do Congresso Nacional, antes disto tal função cabia ao Poder Executivo. O que se pode até afirmar que poucos continuam com o controle midiático da informação  sobre seu domínio absoluto. Portanto, o do porque essas instituições e corporações da grande mídia tem horror e pavor ao marco regulatório da mídia, o que poderia evitar cada vez mais a concentração nas mãos de poucas famílias.

As grandes empresas de comunicação têm se declarado amplamente contrárias a qualquer tipo de regulação a o sistema de comunicação mediática, sob a alegação de que isto se constituiria como uma restrição à liberdade de imprensa no país. O que afinal com a regulação pode representar não, somente, perdas no imenso lucro econômico destas empresas, das quais as mesmas não abrem mão, mais também perda de espaço político da informação hegemônica. Contudo, ao nos depararmos com a história política do Brasil, é impossível pensarmos que o sistema de comunicação no país não produza também relações de dominação.

Entretanto, o baronato da grande mídia brasileira fala em democracia e liberalismo, porém, quando se implica em pluralidade de ideias e igualdade de participação, falam que é censura. Como é possível participar de um jogo contra um adversário que detém um aparato estrutural milionário, como é o caso das poucas famílias que controlam os meios de comunicações brasileira? Este é, sem dúvida, um jogo em que as probabilidades de estratégias de resistência encontram-se limitadas, ainda que possíveis e esperadas. A relação entre mídia e União, o resultado disto é aquilo que já vimos evidenciando, interesses privados expostos como públicos.

Neste sentido, há um dos efeitos imediatos da grande mídia brasileira que é poder levar a supressão das vozes discordantes, de uma mídia brasileira e seu jornalismo de promiscuidade. O Brasil está entre os piores em concentração da mídia, transparência e controle político da comunicação. Há muito interesses políticos, econômicos e religiosos, que muitas das vezes não têm a ver com a comunicação. Como se sabe que o Brasil é uma nação de dimensões continentais e diversas particularidades regionais a mídia por aqui é produzida majoritariamente concentrada, mídia está atrelada a financiamento políticos e interesses privado de mercado.

É um déficit democrático, que precisa ser combatido. A sociedade brasileira tem que exigir o fim do monopólio e oligarquia da grande mídia. É a única forma de combater a uniformização da informação. O Brasil faz parte dos poucos países que tem o monopólio da informação, nas mãos de poucos; oportuniza do poder de influência na sociedade, apossando ilicitamente do poder de informarem ou não, ameaça as maiorias nacionais, colocando apenas informações que possa tirar proveito. Achaca e chantageia governo progressistas, atuam como grande artífice ofensivo no campo político  ideológico e até econômico.

Constroem candidaturas ante presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao Partidos dos Trabalhadores para emplacarem candidato de direita neoliberal, prestam obediência e fidelidade à Faria Lima, às finanças que seja palatável ao mercado financeiro rentista. Reforça cada vez mais seu poder unilateral como interlocutores da informação, através da uniformização da notícia, bombardeia a população diariamente com imagens, notícias, estereótipos. O que se percebe de que há um grande poder e influência da mídia na formação de opinião de uma sociedade, contendo difundido pelos meios de comunicações, são estrategicamente moldadas e uniforme. A lógica da grande mídia é provocar em seus assistentes a provocação da sensibilidade do indivíduo, comprando a notícia como se fosse própria.

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