
No Brasil, os desdobramentos tiveram como principal alvo o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva como o nº 1 a ser atingido. Além de alguns outros políticos, doleiros, operadores, empresários e empreiteiras, Odebrecht, como a Petrobras. Com a falta de coragem das instâncias superiores em dar um basta de ilegalidades da Lava-Jato. A sociedade foi ficando sedadas por tantas fake News! Por tantos absurdos que foram normalizados! É triste assistir o fim da democracia! Principalmente quando um juiz elabora dossiê sobre companheiro da toga e envia a procurador. Principalmente quando juízes e procuradores de 1ª instância foram alçados pela mídia como heróis, como intocáveis. Ninguém em instâncias superiores teve coragem de ao menos apontar e dar um basta nas ilegalidades, da Operação Lava-Jato, do juiz responsável aos procuradores, que tinham apena um objetivo, perseguir e aniquilar o ex-presidente Lula e ao Partido dos Trabalhadores (PT). Fantasiavam estratégias em que os ‘fins justificavam os meios’, que valia tudo para destruir. Porém não podiam imaginar que este conluio entre julgador e acusadores da República de Curitiba Paraná viriam átona, não imaginaram que a conta chegasse ao colo da sociedade, que se fez de surda e cega na trama. Que tantas ilegalidades defendidas em uma narrativa criminosa da grande mídia corporativa traria consequências! Enfraqueceriam as instituições. Foram horas e horas de show midiático de um processo judicial que provocou o ódio na população e não o senso de justiça!
É escandaloso que no momento em que vivemos, com o avanço vigoroso da extrema direita, a grande mídia corporativa e oligarca, que deveriam ser a arena do interesse público apoiaram irrestritamente corroborava e participava efetivamente de toda a mancomunação do projeto de poder desta organização. Deram enorme espaço em horários nobres para este tribunal inquisitório (juiz, procuradores e delegados), estão destruindo a credibilidade no nosso sistema de justiça. Quanto será o custo o espaço publicitário. Qual o preço da desinformação da população e da perca econômica que a nação brasileira perdeu em consequência dela? Por quanto foi possível comprar o boicote e o silêncio, credibilidade desta mídia oligarca para botar políticos e justiça em descrédito, em risco num país que está sob constante ameaça de golpistas a espera de oportunidade para imputar seus ideais fascistas. Ignorou a verdade e sabotaram a democracia? Não é da imprensa tradicional que virá a energia que tanto a sociedade precisa para opor-se e objetar-se as mentiras e violações do direito que foram introduzidas no seio da população brasileira.
Sim, precisamos defender a liberdade de expressão frente aos arroubos autoritários destes justiceiros. Não se pode esquecer dos tantos momentos que usaram da posição que a toga lhes trouxe e, da grande mídia envenenando a cada cidadãos contra o ex-presidente Lula, naturalizando o absurdo das condenações do “triplex e do sítio de Atibaia. Lavaram as mãos do sangue de um inocente condenado por um crime que não cometeu. O que estes senhores da lei não esperavam que o ex-presidente iria reagir ao que lhe fizeram, que ele ajoelharia diante de seus algozes espavorido. Lula partiu para o campo da luta frente a frente ao inimigo, aos poucos vem vencendo batalhas a cada dia e provando de que é inocente aos crimes que lhes foram tachados inquisitorialmente. Estes ‘caças corruptos’ deveriam ter atuados nos estritos limites do ordenamento jurídico, sempre na busca do interesse público e sem se deixar levar por interesse pessoais. Mas o que após os vazamentos, ficou comprovado foi a promiscuidades destas autoridades públicas (juiz, procuradores, delegados) ao Estado de Direito.
Entre os lavajatistas convictos haja juristas e outros leitores da Constituição, que parecem ignorar algo básico, não se pode fazer justiça sem cumprir as leis. A operação lava jato foi criada sobre o velho lema de outros golpes na história republicana do Brasil “combate a corrupção”. nos anos de 1954 já tinha a mesma cantilena a corrupção que, oh coincidência! o Jânio Quadros tinha como ícone uma vassourinha, com a qual ia varrer a corrupção. O golpe de 1964 teve como um dos motes o combate a “corruptos e subversivos”. Collor se elegeu como caçador de marajás, os altos funcionários que ganhavam altos salários. As mordomias e regalias dos altos funcionários ocuparam o imaginário político por muito tempo.
Esta narrativa desde o final do século XIX, parte da elite estava descontente com o reinado de D. Pedro II (1825-1891). Militares sentiam-se desprestigiados e pediam mais participação no governo. Cafeicultores estavam cada vez mais descontentes. Fazendeiros do oeste paulista exigiam mais autonomia e participação política. Magniloquências esta, vem sendo frutificada no seio da sociedade. Sendo uma retórica utilizada pela direita, ela nunca a deixou de mergulhar na corrupção, mas que a narrativa podia ter a direita brasileira, com seu programa antipopular? Como, por exemplo, combater o aumento do salário-mínimo, na crise de 1953 que levou Jango, então Ministro do Trabalho, à demissão por ter dado um reajuste de 100 por cento no salário-mínimo? Que discurso podia ter quem fica de joelhos diante do capital internacional, sempre pronto a entregar as riquezas nacionais? Que discurso podia ter quem nunca quis a Petrobrás e que nunca desistiu de destruí-la ou de dar de bandeja o petróleo? Que na verdade, nunca foi exatamente oculto, mas quando se trata de conquistar a hegemonia no aparelho do Estado, seja pelo voto, seja por golpes, ele é objeto de um ilusionismo mágico. Desviando a concentração da sociedade apenas para a boa e velha narrativa contra a corrupção.
Enganam com o discurso fácil da caça aos corruptos e provoca em cada pessoa a indignação e logo ganha a admiração principalmente da classe média. Com esta narrativa diuturnamente irá desaparecer os reais problemas da nação brasileira. Portanto, a Lava Jato é mais um velho e bom lema, desde 2013 quando começou estes movimentos clamando a população irem as ruas para combater o petismo. Observem os resultados das eleições pós-golpe de 2016 com o afastamento da Presidenta Dilma Rousseff e do Partidos dos Trabalhadores do comando no Brasil. A sociedade mais uma vez vive em transe com mais um “mar de lama”, em transe com mais uma versão da “vassourinha”, em transe com a associação, tal como em 1964, de “corrupção” com “subversão”, em transe com os privilégios de altos funcionários, em transe com mais uma versão das “mordomias”. Essa parte majoritária foi composta tanto pela estulta, preconceituosa e elitista classe média das camisas amarelas e das panelas, quanto pela desinformação e manipulação massacrantes promovidos pela mídia e formadores de opinião moldando o imaginário da outra parte da sociedade, cujos interesses de classe eram opostos ao programa que se projetou e que foi manipulado para ser rapinado, mais uma vez o ilusionismo funcionou.
A grande mídia corporativa regularmente em consonância com a elite dominante, hipnotizam as massas usando o velho e bom combate à corrupção. Existe um componente ideológico que rebaixa a consciência da massa e permite criar as condições culturais, políticas e sociais para que o neoliberalismo selvagem avance. A esse componente ideológico que para a massa é uma espécie de senso comum corresponde uma forte presença de certa concepção teórica corrente na intelectualidade brasileira.
A ideia de que o Brasil está contaminado pela corrupção e a apropriação do público pelo privado, é injusto, imoral. Esta versão teórica, oculta a natureza real da estrutura capitalista e do acumulo da riqueza nas mãos de poucos. A grande e real corrupção é o capitalismo. Em que mundo estamos vivendo onde Juiz e procurador fazem pressão para determinadas autoridades sejam afastadas da autoproclamada força-tarefa da lava-jato. Porque há uma grande inércia do Poder Judiciário diante de mais um escândalo na Lava-Jato? São essas coisas que mais uma vez a sociedade não pode ser regularmente enganada, são mensagens que se somam a centenas de mensagens que já foram reveladas e que continua a ser revelada, que por si só já seriam suficientes para comprovar não somente a ilegalidade, mas também os crimes cometidos pela operação Lava Jato, cujo objetivo central não era o combate à corrupção, e sim destruir um projeto de nação, de desenvolvimento, de soberania nacional.
Que nos fazem insistir mais uma vez que é preciso reconsiderar a condenação do ex-presidente Lula anulando e dar-lhe um julgamento justo e imparcial. Será que não é corrupção juiz e procuradores, conforme mensagens divulgadas e que foram presa na operação Spoofing pela Polícia Federal e, autorizada pelo Ministro da Suprema Corte Ricardo Lewandowski a defesa do ex-presidente pudessem tomar conhecimento da trama. Diz respeito ao modo como os procuradores da operação Lava Jato discutiam a divisão do dinheiro entre a Lava Jato, os Estados Unidos e a Suíça. Mas o que interessava aos procuradores e ao então juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol era o dinheiro do qual eles poderiam se apoderar. Isso é tão verdade que, somente em relação à Odebrecht, em um dos acordos foram arrecadados aproximadamente R$ 8,5 bilhões, sendo dividido entre Estados Unidos, Suíça e, pasmem, a própria operação Lava Jato. Eram os procuradores que administravam os recursos.
Tem mais, em mensagens divulgadas pela defesa do ex-presidente, procuradores da Lava-Jato de Curitiba tramaram e partiram para ameaças, argumentando que seria necessário investigar os filhos dos ministros do STJ para que os ministros se sentissem constrangidos, eles sabiam e isso, eles relatam nas mensagens vazadas que as provas contra o ex-presidente Lula não apenas eram frágeis, como efetivamente não existiam. Por temerem que as condenações feitas por meio da operação fossem canceladas pelos tribunais superiores. E não para por aí! Em mensagem de outubro de 2016, também exposta por meio da Vaza Jato, um dos procuradores disse aos demais colegas que precisava resolver questões com um procurador suíço. Outro procurador, então, sugeriu que o primeiro viajasse à Suíça e aproveitasse para levar a família para passar férias. O que assombra ainda mais é que, um dia após as revelações desta segunda-feira 22/02, o Ministério Público Federal (MPF) tomou duas providências. A primeira foi pedir a prisão de Walter Delgatti Neto, o “hacker de Araraquara”, as mensagens trocadas pelos procuradores da Lava Jato. A segunda foi pedir que fosse trancada uma investigação no Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre possível intimidação feita pelos membros da Lava Jato contra os ministros do STJ. Não é mais possível que o Poder Judiciário permaneça imóvel diante da revelação de tantos crimes que levaram não somente à prisão de um ex-presidente da República, e sim a uma condenação sem provas. Um crime que possibilitou o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff em 2016. Um golpe contra o Brasil, um golpe contra a democracia.
Se não for feito algo, a justiça cairá em descrédito perante a opinião pública, segundo a defesa de Lula, mostra que o uso de depoimentos forjados era algo reiterado pelo grupo de procuradores e delegados. O diálogo segue na mensagem de Martello Júnior a Deltan Dallagnol. “O mesmo ocorreu com Padilha e outros. Temos q chamar esse pessoal aqui e reinquiri-los. Já disse, a culpa maior é nossa. Fomos displicentes!!! Todos nós, onde me incluo. Era uma coisa óbvia q não vimos. Confiamos nos advs e nos colaboradores. Erramos mesmo!”, diz. A prioridade é “atingir Lula na cabeça”, disse procuradora; confira novo diálogo – A defesa do ex-presidente Lula enviou ao Supremo Tribunal Federal nesta sexta-feira 12/02 uma nova leva de diálogos entre procuradores da “lava jato”. Em uma das conversas uma integrante da PGR afirma que a principal prioridade deve ser “atingir Lula na cabeça”.
A mensagem foi enviada em 5 de março de 2016, um dia depois de o ex-presidente ter sido levado coercitivamente para depor na Polícia Federal. As mensagens foram aprendidas no âmbito da chamada operação “Spoofing”. “Depois de ontem, precisamos atingir Lula na cabeça (prioridade número 1), para nós da PGR, acho que o segundo alvo mais relevante seria Renan [Calheiros]”, disse a procuradora Carolina Rezende, da PGR, que integrava a equipe do então procurador-geral da República Rodrigo Janot. Ela também afirma que tentar “atingir ministros do STF” naquele momento poderia fazer com que os procuradores comprassem brigas “com todos ao mesmo tempo”. O melhor seria “atingirmos nesse momento o ministro mais novo do STJ”, afirmou. Os diálogos também indicam que depois que Sergio Moro deixou a 13ª Vara Federal de Curitiba, os procuradores do MPF no Paraná fizeram uma planilha para que a juíza Gabriela Hardt julgasse com prioridade aquilo que era de interesse da “lava jato”.
A operação Lava jato foi criada sobre o lema “combate a corrupção”, porém ela tinha como principal objetivo fazer uma caçada implacável ao ex-presidente Lula e ao maior partido de esquerda o PT e destrui-lo antes das eleições gerais em 2018; como se está sendo comprovado através de mensagens reveladas dos hackers de Araraquara, que foi apreendida pela Polícia Federal na Operação Spoofing. A lava jato usou de métodos não republicanos pelos procuradores federais e o então juiz Sérgio Moro que atuavam em Curitiba. Conforme os diálogos apreendidos em investigações contra hackers, demonstrava que os procuradores se mostravam descontente com as provas colhidas contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no caso do triplex do Guarujá. Onde após um ano o petista foi condenado pelo então juiz Sérgio Moro. Mensagens até o momento mostra que os procuradores buscavam até os filhos de ministros. Não vamos pegar o Lula se limitarmos ao sítio e ao triplex.
precisamos buscar novas linhas, os filhos podem ser o caminho. O então procurador Deltan Dallagnol, diz que “só há chance de nulidade se perdemos a opinião pública. Se perdemos esta, perdemos o caso. Mas se tivermos ela, salvamos o caso. Mantendo a opinião pública, é claro que é conveniente manter o STF por uma série de importantes razões.” Conforme palavras do “Deltan p termos certeza a teremos a opinião pública sempre conosco, precisamos assumir posição na briga política no país. Sem isso, tenderemos a desagradar cada vez mais. Pq sem lado, num momento como o q vivemos, todos desconfiam.”
A Torre de Babel (Lava-Jato) – os procuradores e o então juiz tentaram construir esta faraônica torre, com a intenção de eternizar seus nomes no imaginário da sociedade como herói e bastião da lei. Esta soberba provocou a ira da própria lei castigando-os, com as revelações dos deuses que hackeara mensagens, que aos poucos estão revelando o que era afinal esta malfada operação. Aos poucos vem desmoronando, inclusive atingindo o seu entorno. O então juiz Sérgio Moro aparece como o cabeça e líder do esquema desta organização chamada de lava-jato. Mas será necessário avançar as investigações para alcançar quem estava por trás dando suporte político, financeiro e midiático. Ou a sociedade fara vista grossa mais uma vez, acreditar que este esquema foi criado por um insignificante juiz é como acreditar que a terra é plana. Ajudou a derrubar a Presidenta Dilma Rousseff/PT, condenaram e prenderam em tempo ultra rápido o ex-presidente Lula, elegeram um presidente de ultra direita Jair Bolsonaro, destruíram a economia e até constrangeram ministros da suprema corte, sem uma rede de proteção que suportassem às constantes violações das leis vigente no país.
Quando se analisa friamente as pesquisas das instituições que forma a república brasileira a justiça era quem mais detinham a confiança da população, era sempre colocada no primeiro degrau de confiabilidade. Atualmente e exatamente essa instituição (justiça: juiz, procuradores e delegados), que mais causa preocupação à população devido sua ação omissiva em cumprir a lei, permitindo o crescimento da direita radical, estes detratores da lei ameaça até a democracia, estamos perdidos afinal em que podemos acreditar. Falam em arrancar e queimar cabeça, escreve procurador, em fevereiro de 2016. Em outro dos diálogos, afirmou “conte comigo para contribuir com a reflexão sobre a redação, será um tesão escrever isso”.
Diálogos estes apreendidos na Operação Spoofing, obtidos pela defesa de Lula, comprometem cada vez mais o ex-procurador da força-tarefa da lava-jato no Paraná, Deltan Dallagnol. Esta organização quis construir um sistema de poder, destruindo a indústria da construção pesada, a indústria de gás e petróleo, a indústria química, a destruição de emprego. O laboratório lavajatistas não funcionou e só cometeram crimes e lesaram a nação brasileira. Agora está sendo desvendado qual era o objetivo desta operação. Só relembrar o governo do Collor, Michel Temer, do atual Presidente Jair Bolsonaro que o digam o golpista que levou a divisão da sociedade o asqueroso Aécio Neves.
Os diálogos vêm reforçando que Sérgio Moro e procuradores do MPF-PR combinavam a elaboração de denúncias, numa conduta ilegal que feria a equidistância entre quem julga e quem acusa ou defende. A 13ª Vara Federal de Curitiba negou o recurso referente à ação penal em que o petista foi acusado pela Lava-jato de receber R$ 12 milhões em propinas da Odebrecht para comprar um terreno com o objetivo abrigar a sede do Instituto Lula. A defesa do ex-presidente Lula vem apontando que há robustas ilicitudes no processo. A ação está paralisada também no TR4 pela 8ª turma que por unanimidade atendeu a defesa, deixando de dar fiança as ilegalizes da Lava-Jato. Prática que adotaram nos últimos anos, essas decisões ainda são tímidas, somente estão sendo tomada por que estão encurralados pelas provas da operação Spoofing que foram entregues a defesa de Lula pelo Ministro do Superior Tribunal Enrique Ricardo Lewandowski e posteriormente ratificada pelo pleno.
Caso essas mensagens não tivessem vindo a público, certamente as decisões não seriam as mesmas, devido a elevada parcialidade corporativista do nosso sistema judicial. Situações essas que já era do conhecimento de todo mundo e, que a grande mídia silenciou, boicotaram e principalmente pela Globo inconspurcada que fazia questão de tergiversar e fraseando-as, em vez de informar os fatos ocorrido no gueto lavajatistas de Curitiba, boicotava e desenformava a sociedade de que não passava de teoria do conchavo criminoso ocultando a verdade. Entretanto, a cada dia torna-se mais visível que existe mais crimes que apenas conspiração que tentaram imputar aos advogados de defesa da equipe do Zanin em relação ao processo penal.
O ex-presidente Lula é um ser que vive por seus valores, com coragem, lealdade, compromissado com a nação brasileira. Aos 74 anos demonstra força para lutar e provar quer o ex-juiz e procuradores estão à serviço de alguém que não tem compromissos para com o país. A lava jato construí-o um sistema de poder sobre o manto da impunidade que logrou nestes anos de sobrevivência, desrespeitando a Constituição Carta Magna que rege a todos e ao Código de Processo Civil que rege todo o sistema forense, ao Estado de Direito. Viabilizarão o projeto de poder da extrema direita, assim como é inconcebível o silêncio dos noticiários da grande mídia, como se fosse um não acontecimento, como aliás as Organizações Globo fazem em relação as revelações escabrosas das mensagens hackeadas e presa pela operação Spoofing.
A conjuntura da justiça brasileira é de descredito total, que ainda não chegou ao fundo do poço. O lavajatismo que se instalou e, todos nós sabemos que isso ainda não acabou, vai continuar e os desdobramentos desta famigerada operação ainda não foi desmascarada. O fato é que o que temos pela frente é assustador e sabemos que não é assim que acaba, só olharmos para nosso passado do pós-república, seja objetivamente, no nível institucional, seja subjetivamente na mentalidade da sociedade, todos sabem como agem a elite brasileira. As coisas vão ficar menos transparentes, vão tentar a qualquer custo colocarem panos quentes e acharem aquela formula mágica que sempre encontraram, de que é detonarem os responsáveis pela aberração jurídica, tirando de sena o ex-presidente Lula o deixando inelegível. É só olhar para os exemplos históricos de outros tempos de golpes e golpes em governos populares ou, que olhavam mais para o social.
Precisa seguir em frente não pode parar. O caminho da liberdade é espinhoso, não podemos ceder que nos destrói? O caso da operação Lava-Jato de Curitiba aparece, esses justiceiros se desmoralizam e o caráter criminoso da Lava-Jato aparece à tona, especialmente com a autorização do ministro Enrique Ricardo Lewandowski autorizando que a defesa do ex-presidente Lula na pessoa do advogado Cristiano Zanin Martins tivesse acesso ao conteúdo das mensagens hackeadas pelo Walter Delgatti Neto (Araraquara/SP), presa na operação Spoofing, que vem se tornando pública. Mesmo com essas revelações sabemos que o corporativismo, é muito grande no sistema de justiça brasileiro.
Enquanto, isso o ex-presidente continua condenado e impedido de candidatasse há um carpo público. Sistema esse que serve à elite golpista. Onde o juiz e procuradores conforme as gravações já divulgadas pela defesa do ex-presidente dizem sem circunlóquios que a missão, o múnus foi comprido, além de condenar e prender Lula, a força-tarefa conseguiu retirar o Senador Roberto Requião no Paraná e elegeram o Presidente Jair Bolsonaro. É possível que fizeram pacto aliança em que eles trocaram conceitos do conteúdo sobre o projeto de infiltração do então juiz e agentes no governo e depois no Supremo. Não há como duvidar, depois do que foi divulgado, que a lava-jato nos passa a sensação, de que toda essa bandalheira ali produzida, já não causa impacto, está virando paisagem no consciente da classe média das conversas e diálogos de ilegalidade, assim acham até normal a denúncia de que Deltan Dallagnol o exemplo de personagem ética e de moral ilibada, criasse e gerissem uma fundação com R$ 2,5 bilhões doados pela Petrobras.
Procuradores tem plena convicções de que a classe média os apoiará, não teme a destruição de suas imagens de justiceiros perante esta parte da sociedade. A opinião pública será o Habeas Corpus para que possam agirem a margens da lei. A classe média que se vestiam com camisas amarela e enrolava-se em grandes bandeiras brasileiras, saíram as ruas clamando por justiças e prisão aos corruptos, ainda não aceitaram a desilusão de que foram usados como massas de manobras pela elite mais uma vez. A maioria não consegue sair do transe, que teria altos custos emocionais, pela admissão intima da vergonha de que mais uma vez tornaram-se massas de manobra, preferem se manter anestesiados do que voltarem as ruas denunciando o gueto curitibano, preferem manter a negação que ainda sustenta o lavajatismo.
A nação talvez esteja vivendo seus pores dias da crise catastrófica da saúde, a economia aos farrapos e no campo político uma polarização e, para agravar e aprofunda a corrupção do sistema judicial. A sociedade mais uma vez falhou, está vendo que a esperança que depositaram no herói de barro oco está sendo destruído pela própria conduta parcial em relação ao mundo dos corruptos de verdade e não só campo da política. A insigne famigerada operação anticorrupção chamada Lava-Jato tinha condição de combate ao câncer endêmico chamado ‘corrupção’, foi apena um embuste do enfrentamento de épocas passadas e vivenciadas outra vez pela direita para narrarem que estavam combatendo o mal (corrupção). Ditado muito usado para dizer que quando um indivíduo faz alguma coisa, e sofre com isso, jamais repetirá a experiência. “O gato que um dia se escaldou nunca mais vai querer tomar banho”. A ideia por trás desse adágio é que, para alguém que viveu uma péssima experiência, é natural que tenha medo de ser ver na mesma situação novamente. Porém na realidade esta operação nada mais é do que uma hiena, que ao pouco vem revelando seu lado obscuro.
A operação Lava-Jato que era endeusada por grande parte da sociedade está tornando-se o desencanto. Em vez de erradicar a corrupção, obter maior transparência na política e fortalecer as instituições que compõem a democracia, agora é notória qual era sua verdadeira missão, que era destruir um governo progressista e o seu maior líder. O principal obstáculos aos anseios da elite que abarca os recursos da nação, isso está contribuindo para o caos social. Apena velou outros interesses, hoje podemos sim, responsabilizar o ex-juiz Moro e o procurador Deltan Dallagnol pela destruição do Brasil.
O ministro da Suprema Corte Gilmar Mendes fez seu mais duro ataque a Lava-Jato a comparando a organização PCC. “Veja essa delegada que teria falsificado depoimento. O que isso significa? Conversa de procuradores ou é conversa de gente do PCC? Tudo isso é muito chocante”, disse o ministro do STF, referindo-se à revelação de que a delegada da Polícia Federal Erika Marena falsificou um depoimento e de que foi protegida por Deltan Dallagnol, e destacou o papel da mídia brasileira nesse processo. “A mídia de alguma forma foi aliada desse modelo, que se imaginava está renovando o Brasil. Hoje estamos aprendendo que no fundo eram uns tiranetes, sujeitos que tinham pouca visão da democracia, pouco compromisso com o Direito e, certamente, muito interesse no seu próprio empoderamento. O conteúdo das mensagens as vezes dão asco.” A declaração foi dada em entrevista aos jornalistas Everton Dantas e Ademar Freire, da Tribuna do norte, o ministro do STF Gilmar Mendes afirma que havia uma ideia na força-tarefa da Lava-Jato de exercer poder por intermédio da perseguição que tinham oportunidade de fazer com a operação que conduziam. “Havia uma ideia talvez de se fazer política via perseguição criminal”. Entrevista está apoiada em mensagens da operação Spoofing já divulgadas. Essas mensagens expõem as entranhas da investigação. Revelam que não houve uma equidistância entre ambas as partes do julgador (juiz) e acusadores (procuradores), trocavam mensagens, combinavam ações e consultava-se mutuamente. Ultrapassaram a fronteira que o separavam, foram destoados da isenção que a Constituição exige.