O grande mal que o EUA causa a nação brasileira!

Para se chegar à conclusão de que os Estados Unidos da América do Norte, desde a sua proclamação da independência, em 1822, causa muitos problemas na formação do Estado Brasileiro. A começar pelas elites brasileiras que foram construídas em um projeto de submissão de construção de sociedade culturalmente e economicamente dependente. A nossa construção de identidade e de unidade nacional que se alimentavam como referencial à Europa como fonte da cultura e da civilização, passaram a mirar nos Estados Unidos como uma verdadeira ‘terra prometida’, de que seria mais proveitoso viver das beneficies estadunidenses do que construírem sua própria identidade como nação soberana. Entre meados do século XIX e meados do século XX, foi-se produzindo aqui a ideia de que os Estados Unidos ofereciam o melhor espelho para a modernidade no Brasil, pela difusão da crença de que lá estava sendo concretizada a esperança do “homem novo”, ou seja, o homem subjetivamente necessário à modernidade.

Ao longo de nossa existência sempre pautando discursos e ações políticas de que tudo que fosse bom para o Estado Unidos, seria bom para o Brasil. Já nessa época ficava evidente que a nação brasileira estava sendo forjada e construída na ausência de sentimento patriótico, com o nosso artificialismo já dominado pela cultura estadunidense, passamos a copiar tudo que os EUA faziam de bom e inadequadamente aos nossos costumes e cultura que, por sua vez, a falta absoluta de nacionalismo a pátria chamada Brasil. A imitação nos matou como uma nação independente, os povos não se desenvolveram, essa cópia que nos foi outorgada nos vem prejudicando nossa própria identidade em prejuízo e sacrifício do caráter nacional. Os nossos governantes nunca buscaram ativar esse espirito que tínhamos desde os remotos tempos da expulsão dos holandeses e franceses, nos descuidamos e viramos as costas dessa cultura integracionista e homogeneizadora da nossa nação, passamos achar que tudo que vem de fora e bom.

No Brasil, a produção cafeeira entrou em colapso, e a oligarquia que estava no poder foi enfraquecida, abrindo espaço para a Revolução de 1930. Uma das nossas principais consequências é a desigualdade socioeconômica que a cada dia fica mais evidente, com agravamento dos problemas sociais, como o aumento da pobreza no Brasil. A questão nacional pode estar nos principais temas da nossa história, o vassalíssimo aos Estado Unidos que nos impõem e nos boicota, principalmente a transformações tecnológicas espaciais, e dilemas do Estado-Nação independente que cada brasileiro pensa em relação com o nosso futuro como nação. Em diferentes épocas, principalmente em conjunturas críticas mais profundas, reabre-se a problemática o grande mal que o EUA causa a nação brasileira! A nação brasileira é vista pelo Yankees como uma configuração e extensão de seus domínios, em como vamos nos organizar conforme sua dinâmica imperialista, sintetizam em como vamos nos desenvolver nossas forças sociais, atividades econômicas, arranjos políticos, produções culturais, diversidades regionais, um mercado que seja voltado para os interesses americanos, o nosso território e a população estevam sempre alinhados com os interesses do império.

Estabelecendo sempre as regras e os traços principais de nossa política interna e externa com outras nações. Eles acham que o Estado brasileiro sempre tenha nossos objetivos visionando os seus interesses econômicos e geopolítico sempre alinhado aos seus. Esses desencontros entre o império e o Brasil os levam sempre querer nos ditar regras. Esse movimento de alinhamento irrestrito é que nos preocupa. Porque como nação independente e democrática não somos obrigados a seguirem. No presente e voltado para o futuro precisamos rever o que queremos ser como nação no contexto global, será preciso defronta-se com ele. Esse é um desafio prático e teórico fundamental para toda sociedade brasileira. Nossa sociedade é débil e pouca organizada e até somos taxados de que a sociedade civil é insignificante neste contexto de dominação, pouco organizada e de em até instabilidade política congênita.

Alguns estudiosos concluem em suas teses acadêmicas de que os brasileiros se portam, chegam até afirmarem que somos de uma dualidade estrutural de vassalos, que nos empurram para a frente e arrasta para trás; fazem o caminho tortuoso, labiríntico, mágico de uma nação sem povo, nem cidadãos; apenas indivíduos e população. Por isso para que aja um Estado forte e não uma democracia episódica, ou vamos ser eternamente uma ditadura feudatária dos interesses dos EUA. São estas elites deliberantes militares, civis, oligárquicas, empresariais, tecnocráticas que vão nos governar e domada pelo império. Ou seremos uma contingência da transição mais de séculos de patrimonialismo escravista, do poder oligárquico. Assim, a sociedade seria retirada da sua debilidade essencial; do vício intrínseco.

São muitas as lutas e controvérsias que implicam na problemática compreendida pela questão nacional, principalmente de uma nova formação de sociedade nacionalista.  A questão nacional se coloca desde o início da nossa história como nação, no primeiro momento, como dilema está no emanciparmos a colônia, e se fazer um Estado soberano, retira-lo do colonialismo e lhe conferindo-lhe um nome e seguimos os princípios adotados na nossa Carta Magna, em conformidade com as forças sociais, as peculiaridades da economia, as diversidades regionais, raciais e culturais. A sociedade nacional precisa se conscientizar se não nos cuidamos da nossa pátria outros irão nos tomar em nome de algo. Paulatinamente os conquistadores vão se tornando os donos dessa pátria.

O Brasil historicamente até aos nossos dias se busca construir, numa longa travessia cheia de obstáculos e boicote ao nosso desenvolvimento tecnológico pelo americano do norte. Há cerca de dois séculos ainda não se logrou um projeto de desenvolvimento sustentável. Projetos ao longo desses séculos vieram sendo bloqueados pelos EUA com resistências absoluta, pelo continuísmo e vocação de perpetuidade do império, bem como pelos interesses representativos comprometidos com um status quo de dominação que eles buscam manter inalterável, debaixo de seu jugo, insensível por inteiro e rápido senão vertiginoso atraso brasileiro. Vemos iminentes, na senda da política recolonizadora em execução pelo império estadunidense a nação brasileira como sendo apena uma mantedora de matéria primas.   

Mas essas batalhas hão de ferir-se unicamente se tivermos fibra, coração e alma para arrostar, com as energias do espírito nacional, a soberba imperialista silenciosa que vem ao longo dos anos nos destruindo, que nos ameaçam dissolver a nossa própria identidade de povo, apagando os traços, as cores e as raízes de nossa cultura, ou seja, de nossa brasilidade, da nossa política interna e externa com relação às outras nações.

Nem que se tenha que levantar sobre as ruínas sociais desse servil colonialismo, os vícios e as taras, e ao mesmo passo, a promiscuidade da elite que se sujeita a ficar com as migalhas e as beneficies que o império lhe outorga em troca da dominação. Que as nossas Forças Armadas tenham a hibridez para a nação seja nosso braço da liberdade de decidimos com quem podemos ter relações, e não em um órgão que conspira contra o Brasil, em conluio com império. Sem embargo e boicote ao nosso desenvolvimento com a nossa nascente nacionalidade, para a caminhada independente de Estado soberano sem doutrinação ao estadunidense.

Não podemos mais uma vez fracassar criando artifícios de república com governos subserviente à governo imperialista e opressivo ao nosso desenvolvimento e em pró de outro Estado. Não podemos abdicar de nossa política externa de independência e alinhar-se ao outro sem ao menos reivindicarmos as beneficies econômicas para nossa independência socioeconômica em ambas as áreas, não podemos guardar estreitos vínculos com qualquer que seja a nação em desacordos com nossos preceitos constitucionais. Tanto lá quanto aqui, não obstante o seu baixo grau teórico de legitimidade e suas discrepâncias com a inteireza democrática e representativa do século revolucionário que proclamara os direitos do homem e sagrara a inviolabilidade constitucional de cada nação.

A linha original se enraíza em fatos históricos que, de início, acompanha o nosso povo, na busca de um denominador comum das aspirações nacionais que é o Estado Forte o em toda a sua amplitude e solidez; um objetivo de cada brasileiro, instaurada ao começo da nacionalidade como nação independente e recorrente em distintas ocasiões históricas, fazendo assim instável a base do regime político, jurídico e suscetíveis de consolidarmos como nação soberana. Não é possível que o sangue de nossos dirigentes político e de nossas Forças Armadas deixe de ferver em suas veias perante a intromissão do império vem fazendo desde o ano de 1953 financiando políticos (deputados/Senadores) para trabalharem em pró dos Estados Unidos, não podemos viver debaixo de coação.

Precisamos ficar atentos a nossa segurança e soberania. Fazer uma análise sobre os limites destas operações encobertas. O que se pode entender em parte da premissa de que, o EUA para ter livre acesso as nossas matérias primas, que lhe permita manter o poderio econômico e militar, tenham que interferir no nosso controle sobre a que vamos executar em política externa, como é o caso da CIA e do Pentágono e até do Presidente Biden, do que podemos fazer ou deixar de fazer, como foi sua declaração sobre a visita do Presidente do Brasil para a Rússia, ficou mais que evidente sua intromissão em nossos assuntos, tentou nos pautar e conduzir.    

Certa feita, os jornais brasileiros publicaram que Henry Kissinger teria dito em uma conferência, após sua saída do governo, que o Brasil desenvolvido seria uma ameaça para a segurança de seu país. Embora houvesse o desmentido de praxe, o que Kissinger queria dizer com isso? Por que o desenvolvimento do Brasil poderia ser uma ameaça para a segurança nacional norte-americana? Como se sabe, Kissinger foi dirigente do National Security Council (NSC) no primeiro mandato de Nixon e acumulou essa função com a de secretário de Estado no segundo governo daquele presidente. Em 1974, o memorando secreto NSSM-200, do NSC, desclassificado em 1989 por força da lei de liberdade de informação, fornecia as evidências básicas para interpretarmos as palavras de Kissinger.

Amparado pelas informações da CIA e em uma vigorosa ação política, Robert Kennedy, secretário de Justiça, irmão do presidente, que chegou a ser cogitado para dirigir a agência, esteve oficialmente no Brasil em dezembro de 1962; em conversa com João Goulart fez abertas ameaças caso o presidente brasileiro continuasse “flertando com causas românticas de esquerda”. Bobb Kennedy sabia o que estava falando, pois exercia forte influência na aprovação de operações encobertas. “Segundo Christopher Andrew, nos dois primeiros anos do governo Kennedy foram aprovadas quinhentas e cinquenta operações encobertas, mais do que fora iniciado no governo Eisenhower e muito mais do que seria concebível sob Truman.” Os EUA passaram a patrocinar campanhas pelos nossos meios de comunicações contra governos brasileiros que não seguia a cartilha do que podia fazer ou não do Estados Unidos, com aparente objetivos, acabar com a credibilidade e consequentemente, com a sociedade ficando contra nossos governantes.

Os Estados Unidos sempre querem exercer seu poder e influência no Brasil, tanto no campo da política como militar. Exercem um poder de pressão sem precedentes, principalmente quando há um governo que não se alinha-se completamente aos seus ditames. Os EUA tinham claras intenções de garantir a sua hegemonia sobre o governo brasileiro e no continente sul americano. Tal preocupação só aumentava na medida em que a Revolução Cubana de 1959 literalmente cravou um ponto de influência socialista nas Américas. E podemos sitar a sua incumbência no golpe de 1964, financiaram adversários político, empresários e militares contra o governo do Jango, tinham tropas prontas para agir na costa marítima brasileira. Para os americanos, ele era um radical de esquerda, era necessário à sua derrubada do governo e colocar alguém serviente aos seus interesses. Além de manter boas relações com Cuba, defendia impostos pesados e até a expropriação de empresas americanas no Brasil. Através da imprensa corporativa brasileira financiava campanhas, era preciso golpear o governo do Jango deixado frágil.

Nem só de tramas ocultas vive uma conspiração. Também é preciso abrir a carteira. Além de financiar adversários de Jango, os EUA o desestabilizavam negando financiamentos ao Brasil. O apoio aos políticos vinha da Aliança para o Progresso, programa criado no início da gestão Kennedy. Nas eleições estaduais e parlamentares de 1962, era fundamental impedir um crescimento da esquerda no Brasil. Rolou uma espécie de mensalão americano, a Aliança distribuiu entre os adversários de Jango US$ 5 milhões, metade do que havia custado a campanha presidencial de Kennedy em 1960. O repasse dessa verba marca o início do envolvimento direto dos americanos na política brasileira.

Outra frente foi a propaganda financiada pelo estadunidense que ficava por conta do Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (IPES) e do Instituto Brasileiro de Ação Democrática (IBAD), dois órgãos brasileiros que contavam com financiamento dos Estados Unidos. Ambos produziam conteúdo para rádio, televisão, cinema e jornais pregando o anticomunismo e a oposição a Goulart, frequentemente misturando as duas coisas. Não bastasse a campanha de desestabilização interna, havia também boicote externamente. Tanto Kennedy quanto Lyndon Johnson, seu sucessor, congelaram os empréstimos que Jango havia acertado com instituições internacionais. Com muito capital investido no Fundo Monetário Internacional (FMI) e no Banco Mundial, os EUA podiam decidir quais propostas seriam aprovadas ou não.

Outro exemplo de interferência dos EUA, foi a invasão ao Iraque, vetada pelo Conselho de Segurança da ONU, porém ignorada pelos Estados Unidos. Nenhuma atitude em represália foi tomada pelo órgão internacional, que nada pode fazer a não ser enviar tropas para cuidar dos feridos e sobreviventes do front de batalha. As recentes invasões ao Afeganistão e ao Iraque, bem como as caçadas e extermínio de Saddam Hussein e Osama Bin Laden e outros mundo afora, leva-nos a pensar a respeito da soberania internacional dos Estados Unidos da América e da sua consolidação como xerife mundial.

Estados Unidos é a única nação que acumula liderança no poderio industrial, militar, financeiro, nuclear, estratégico e cultural. Agora reage ao que vem ocorrendo com a diversificação do poder tanto no campo econômico como no militar, com a ascensão do Rússia no militar e a China no econômico. Não se pode esquecer que eles têm o dólar como a principal moeda em todo mundo, de modo que todas as economias tem suas referências pautadas a partir da americana. No plano Geopolítico, os EUA mantêm intervenções na maioria dos grandes conflitos armados e crises internacionais. Na guerra entre Israel e Palestina, mantém uma posição de apoio aos judeus, mantendo uma gigantesca diplomacia local. A Organização das Nações Unidas, a ONU, é frequentemente acusada por outras nações por ser submeter às ordens e vontades estadunidenses.

Conhecemos o inimigo e o rumo por onde temos que caminhar, nos falta somente conhecer o caminho a realizar. E essa ninguém nos pode ensinar, esse é o caminho próprio do que o Brasil precisa conhecer, é o que a nação tem que fazer todos os dias, o que dará de si no exercício do nosso desenvolvimento e o bem-estar do nosso povo, da nossa independência socioeconômica. Se já temos todos os elementos para marchar direção ao futuro, recordemos a frase de Martí, que neste momento eu não estou praticando, mas que é preciso praticar constantemente: “A melhor maneira de dizer é fazer”, e marchar em direção ao futuro, fazendo as coisas do jeito certo com independência na nossa política interna e externa. Desde que a economia brasileira se havia tornado mais complexa, era crucial a diversificação das parcerias, ampliando o mercado para os produtos primários e manufaturados em direção aos países do bloco socialista e às novas nações libertas do sistema colonial.

Jango estava engajado na criação e na promoção de uma ideologia nacional-desenvolvimentista. Um novo paradigma de política externa se delineava, contrapunha à tese de uma maior aproximação a Washington e elegia a diversificação das relações exteriores do Brasil como condição para o aumento do seu poder de barganha no mundo, inclusive junto aos Estados Unidos. Além disso, a nova proposta de inserção internacional brasileira buscava na tradição diplomática do país para outros fundamentos importantes: o princípio da não-intervenção e da autodeterminação dos povos, a tese da igualdade jurídica das nações, a fidelidade às normas de solução pacífica de controvérsias. O Brasil por ser uma peça fundamental na correlação de forças do cone sul, no plano externo e inúmeras medidas tomadas por João Goulart no plano interno afetaram os interesses de Washington e, em decorrência, as relações entre os dois governos foram se deteriorando. Washington apoiou tanto financeiramente como logisticamente os movimentos de subordinações de grande parte das Forças Armadas, dos industriários e dos movimentos religiosos. Que ao fim derrubou o governo Goulart e com ele a Política Externa Independente.

Outro fato foi o chamado Pragmatismo Responsável do governo do general Ernesto Geisel (1974-79) durante o regime militar. Da década de 1970 foi marcada por questionamentos a respeito da ordem internacional ocidental, sob a liderança dos Estados Unidos. Com a política externa do governo Ernesto Geisel, denominada “Pragmatismo Responsável e Ecumênico”, buscou neste contexto readequar o posicionamento brasileiro no cenário internacional, e quais foram os impactos desta conjuntura na política externa brasileira, se pode destacar para o posicionamento brasileiro diante da crise econômica internacional da década de 1970 e com o distanciamento para com os Estados Unidos. O Brasil por ser uma potência média e com baixa capacidade de ditar regras e alterar os rumos da política mundial.

O Brasil tinha até a década de 1960 suas ações restringidas em grande parte pelo sistema bipolar que dominava o mundo no campo geopolítico. E por se encontrar localizado geograficamente em área de influência norte-americana, se encontrava aliado, portanto, ao modelo político, econômico e estratégico ditado pelo guardião e líder do mundo ocidental. Nada mais natural, já que eram extremamente fortes as divergências entre os dois grandes blocos, como se verificou, por exemplo, na crise dos mísseis em 1962 em Cuba que a antiga URSS queria instalar, ouve uma grande batalha no campo diplomático entre as duas potências, ouve um acordo que a URSS não instalaria os mísseis e os Estados Unidos da América em troca não invadiriam a ilha comandada pelo grande líder Fidel Castro. Os golpes de Estado em vários países da América Latina.

Veio um período que os estadunidenses deixaram um pouco de intervir no direcionamento do Brasil principalmente na política externa, aí veio o golpe da Presidente Dilma Rousseff da Presidência da República é sem dúvida o capítulo mais vergonhoso da história política brasileira. A chamada “pedaladas fiscais”, contra ela não conseguiram provar quaisquer suspeitas de enriquecimento ilícito ou aproveitamento do cargo em beneficio próprio. Sua vida privada e pública foi vasculhada de cabo a rabo por seus adversários políticos, contra ela não foram levantadas quaisquer suspeitas de enriquecimento ilícito ou aproveitamento do cargo em benefício próprio, ainda que sua vida, privada e pública, tenha sido vasculhada com lupa por seus adversários. Ficou mais que evidente que houve interferência externa que passaram a investir contra a Presidente Dilma Rousseff.  

A História não deixa esquecer, se fomos listar interferência dos Estados Unidos para a instauração de ditaduras aos longos dos anos de 1960, 1970 e 1980 na América Latina; em 2009, no golpe que derrubou o presidente Manuel Zelaya em Honduras; e na tentativa de golpe contra Nicolás Maduro, em 2019, na Venezuela. Interferência americana no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, como impeachment gerou desarranjo institucional e principalmente no campo político. Cinco anos ainda gera grande desarranjo e consequência terrível na nação. Deverá levar algumas décadas até que se consolidem as versões dominantes sobre esse processo. Os especialistas citam também o processo de destituição do presidente Fernando Lugo, no Paraguai, em 2012, como antecedente e prelúdio do que ocorreu no Brasil. Outros países sul-americanos viveram processos similares, como a Bolívia e o ex-presidente Evo Morales, em 2019.

Aí veio a famigerada Operação Lava Jato situada na Capital de Curitiba, um elemento fundamental na construção do golpe de 2016 que começou em 2014, com fortes cobertura midiática e tendo como alvo principalmente integrantes do Partido dos Trabalhadores. Após todos esses fatos relatados, qual foi os envolvimentos dos EUA no golpe com financiamento de movimentos golpistas por entidades americanas e outros indícios mostram que país de Barack Obama trabalhou efetivamente para derrubar Dilma e retirar o Partido dos Trabalhadores do poder. O golpe contra o governo Dilma Rousseff teve por trás de si a mão do imperialismo? Os Estados Unidos com táticas e estratégias que, principalmente no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, minaram todas as possibilidades políticas, jurídicas e econômicas da gestão petista. Embora não haja como provar que sim, os dados e as relações políticas e históricas evidenciam que, nesse campo, nada acontece por acaso, os Estados Unidos têm o que a gente pode entender como uma espécie de governo invisível. Estão presentes em diferentes países das mais diferentes formas. Seja através da utilização de alta tecnologia, que permite espionagem, seja através de figuras que de fato atuam dentro dos países como se fossem seus tentáculos. 

A vassalagem que os Estados Unidos está nos impondo pós golpe de 2016, indicam um alinhamento ideológico às ordens de Washington e pode significar, além do prejuízo político, um impacto de vulto para a economia do Brasil pois a China é hoje o maior parceiro comercial de nosso país, precisamos ampliar nosso comércio com outras nações independente de ideologia. Eles querem que o Brasil abandone nossa tradição diplomática de não alinhamento com qualquer país, de respeito à soberania das nações e de intermediário do diálogo para superar conflitos e diferenças entre os países, diplomacia que foi elevada ao seu ápice na postura ativa e altiva dos governos Lula e Dilma. Os Estados Unidos é um déspota que ditar regras à nação brasileira, não respeita à nossa soberania nacional. Estão nos submetemos aos seus ditames neocoloniais e intervencionistas. Não podemos crer que o Brasil no século XXI ainda aceita imposições desta natureza e se ajoelha ante elas?

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