O enfático e despótico dia 08 de janeiro,  foi uma intentona contra a democracia brasileira!

O que se viu neste enfático e despótico dia 08 de janeiro de 2023, na história democrática do Brasil. Foi uma intentona contra a democracia brasileira! Foram uma barbárie, foram atos de extremista e alucinados, que tomaram de assalto invadindo o Palácio da Justiça, o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto, tomaram de assalto a Praça dos três poderes na capital federal, destruindo tudo que estavam ao alcance desses lunáticos, mais que tinham organização de comando, pareciam grupos de assalto militar, tomado uma fortificação inimiga, tal era sua organização e o que eles queriam destruir. Essa choldra toma conta dos principais símbolos da república brasileira. O que vimos foi um ato de terrorismo praticado pelos fanáticos e alucinados bolsonaristas, que vieram de vários Estados da federação brasileira para tentarem tomar o poder. Patrioteiros, sujeitos enrolados em bandeira do Brasil e vestiam em sua maioria com camisas amarelas da seleção.

Gritavam palavras de ordens bolsonaristas, eis o retrato que ficará como imagem para outras nações, de que não passamos de uma republiqueta de banana. O dia 08 ficará gravando em nossas mentes como o episódio nefasto. Quebrando tudo e destruindo os três palácios da República do Brasil, roubando e destruindo vidraças, obras de artes, armas não letais da segurança dos palácios. Simbolicamente o que mostraram foram a selvageria e uso comum, político-sociológico do que é o bolsonarismo que foi levado ao poder em 2018 com a ajuda da Lava-Jato, prendendo o então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, atualmente foi eleito em uma duríssima disputa com a extrema direita para Presidente pelo período de quatro anos (2023/2026). Vimos senas degradante desses atos terroristas, foram escoltados pelos policiais do Distrito Federal (Brasília). Vergonha nacional que se tornou internacional o tal acontecimento enfático e despótico dia 08 de janeiro, na história democrática brasileira!

Papel mais que ridículo nos espetáculos apresentados no picadeiro da Praça dos Três Poderes em Brasília para o mundo. No tal acampamento de patrióticos em frente ao Quartel e comando do Exército, conforme noticiado pelo colunista Guilherme Amado, repetida pela CNN, que no acampamento principal em frente ao comando do Exército havia a esposa de um ex-comandante e parentes de outros militares. Estavam acampados, pedindo golpe. E, pior: por isso o Exército, em um primeiro momento, não permitiu o desmanche do acampamento na noite do dia 8. As forças de segurança do DF e da PF negociaram com o Exército para que isso fosse feito pela manhã. Isso ocorreu depois das onze da noite. Claro, parece que assim daria tempo para que os militares da reserva e parentes dos da ativa pudessem “puxar o carro”. Uma vergonha que com certeza irá manchar o nome dessa instituição que tinha um grande apreço da sociedade brasileira. Uma verdadeira vergonha para o Exército, que coisa horrorosa, onde prevalecia a égide e amparo de familiares golpistas em frente aos quarteis das Forças Armadas.

O rastro de destruição deixados por estes, terroristas nas instalações do Palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal, em Brasília, provocou danos irreparáveis em obras de arte e patrimônios históricos de altíssimos valor. Os bolsonaristas radicais se opõem aos resultados das eleições, só para Presidente da República do Brasil, porque não contestam os resultados que a extrema-direita alcançaram no primeiro turno e no segundo turno das eleições para governadores, deputados estaduais, deputados federal e senadores. Qualquer cidadão de bem tem de repugnar estes indivíduos terroristas. A mão da justiça tem que pesar sem exceção. Em quem financiou, quem arregimentou esses vândalos, julgarem e condenados na forma da lei, inclusive políticos e militares. É hora de se fazer uma faxina, levando as barras dos tribunais e excluindo do seio da sociedade. E que nunca mais, esses criminosos saiam dos esgotos, na qual merece está, no esquecimento pela história.

Não foi um ataque ao Judiciário, ao Congresso, ao Executivo, foi um ataque a frágil democracia brasileira, foi uma intentona contra a democracia brasileira, já combalida danificada pelas revoluções coloridas desde o ano de 2013, onde os nossos líderes políticos, judiciário e elites dominante desta nação, não tiveram a sensibilidade em administrar as causas e seus efeitos malignos causado a nação brasileira, na soberania, política socioeconômica e judiciaria. Tem que haver quebra de sigilo bancário, fiscal, telefônico e outras medidas cautelares. Tem que haver ações de improbidade administrativa e de ressarcimento do patrimônio destruídos pelos terroristas, tem que haver uma apuração e investigação rigorosa relacionadas com os atos antidemocráticos praticados na Esplanada dos Ministérios, o coração da democracia brasileira.

A presidente interina do Conselho Federal de Medicina (CFM), comemorou atos golpistas, essa senhora Rosylane Nascimento das Mercês Rocha , elogiou em suas redes sociais os atos golpistas praticados pelos terroristas no domingo dia 08 de janeiro. Em publicações no “Instagram”, a médica compartilhou imagens da invasão com a legenda “Agora vai”, e celebrou a inação da Polícia Militar do Distrito Federal (Brasília). Que não agiu para impedir a invasão dos prédios públicos pelos terroristas. A médica teve a ousadia de compartilhar a imagem da escultura “A Justiça” pichada com a frase “perdeu mané”. Após as repercussões das publicações, essa senhora deixou o seu perfil na rede social privado. Esperamos que essa senhora que elogiou os atos terroristas, seja punida, que as autoridades competentes apurem e investiguem  os fatos.                  

Como todos tem conhecimento do ocorrido em 08 de janeiro foi um ato terrorista praticado por admiradores e fiéis seguidores do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro e, os laços estreitos entre o Bolsonaro e o ex-presidente Donald Trump, que ambos nunca deixaram de fazerem falsas alegações de fraude eleitoral em pleitos eleitorais nos Estados Unidos e posterior no Brasil com o Bolsonaro, de que o sistema de votação eletrônica do Brasil era ridículo e vulneral a fraudes. Logo a pós eleição em segundo turno ganho pelo atual presidente da República do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva, o então ainda presidente Bolsonaro colocou-se em silêncio sepulcral, alimentando os fanáticos seguidores com uma falsa ideia de que ainda haveria um jeito de contornar a derrota eleitoral para presidente, passou a alimentar nos imaginários de seu gado qualquer coisa que quebrassem a Ordem Constitucional vigente no país.

Levassem as Forças Armadas a intervirem e dando um golpe. Foi alimentado o famigerado ataque aos prédios do poder judiciário o Superior Tribunal Federal, o Congresso Nacional (casa: deputado/senador) e ao Palácio do Planalto a casa do executivo. O plano foi arquitetado e, o prólogo dos eventos que se desenrolaram no Brasil no domingo dia 08 de janeiro, quando os apoiadores de Bolsonaro invadiram prédios do governo – quebrando janelas e agredindo a polícia – em um eco marcante do que ocorreu com a invasão  pró-Trump no Capitólio dos Estados Unidos em 6 de janeiro de 2021. Como Trump, Bolsonaro passou meses prevendo fraudes em massa e depois se recusou a admitir a derrota depois de perder a eleição de outubro.

Embora nenhuma evidência tenha surgido de que Bolsonaro ou seu filho tiveram um papel direto nos distúrbios na capital do Brasil, está claro que a família fomentou a raiva contra as instituições democráticas; parte de um manual que refletia seus laços profundos com Trump e aqueles que alimentaram sua própria força para lançar dúvidas sobre os resultados das eleições americanas. Enquanto Trump endossava Jair Bolsonaro para a reeleição, proeminentes negadores das eleições nos EUA fizeram incursões no movimento e na família de Bolsonaro, de acordo com entrevistas e documentos públicos. Eduardo Bolsonaro discutiu fraude eleitoral com Bannon e almoçou com o ex-conselheiro de Trump, Jason Miller, enquanto Donald Trump Jr. Nos meses mais recentes, Bannon usou seu podcast “War Room” para alimentar alegações de fraude na perda de Bolsonaro e insistir que a prova de trapaça sistemática estava disponível.

Quando manifestantes invadiram prédios do governo brasileiro no domingo dia 08 de janeiro, Bannon foi ao site de mídia social Gettr para chamar a multidão pró-Bolsonaro de “combatentes da liberdade brasileiros”. Quando se analisa os paralelos entre Trump e Bolsonaro mostram como uma ideologia antidemocrática foi abraçada e exportada para o Brasil. Enquanto Bolsonaro e Trump acabaram sendo excluídos  de seus cargos, com instituições democráticas ratificando a vontade dos eleitores, a turbulência recente iluminou o quão profundamente a rede Trump foi enredada no mundo político de Bolsonaro. Bolsonaro não convocou publicamente uma insurreição, mas deu a entender que ela poderia ocorrer, dizendo que, se perdesse a reeleição, o Brasil poderia “ter problemas piores” do que quando os apoiadores de Trump invadiram o Capitólio, uma afirmação que alguns observadores brasileiros disseram que pode ter precipitado .

A rebelião do último final de semana em Brasília. O Jair Bolsonaro se lamentou através de sua rede social o twitter sobre o ato terrorista em Brasília “depredações e invasões de prédios públicos” e apoiava apenas manifestações pacíficas. Este senhor Bannon em uma de suas aparições na mídia, defendeu seu envolvimento na política brasileira, dizendo em entrevista que tinha dúvidas sobre a legitimidade da eleição do Brasil e declarando sua proximidade com o filho do ex-presidente do Brasil. Onde afirmava que era muito amigo do Eduardo Bolsonaro.

O corolário do lavajatismo, o ovo da Serpente foi incubado e a ameaça neofascista no Brasil de Bolsonaro, está sendo visível com os atos de barbares cometidas pelos seus fanáticos seguidores . Tudo começou no augem da Operação Lava-Jato em Curitiba com procuradores da República  amaldiçoarem a política. E chegaram os outsiders. Os que “odeiam a política” e nela se metem. Para fazer o “bem”. Influencers de quinta categoria, bombadãos quebradores de placas e defensores de armamentos e sedizentes defensores da segurança pública tomaram conta do parlamento. A antipolítica assumiu a pauta da política após sua criminalização, num longo processo ao qual os grandes juristas legalistas e tantos outros vem  avisando e alertando o real perigo de um golpe, com a participação de organizações que tem como objetivo maior a segurança e a nossa soberania como nação livre e democrática, conforme consta em nossa Constituição de 1988, de há muito. Mais a sociedade foi inebriada com o canto da seria lavajatistas e dos grandes meios de comunicações de massas pregavam diuturnamente, fazendo uma lavagem cerebral de seus ouvintes.

Nas eleições de 2018 o resultado das urnas eletrônicas não fora contestado. Porquê? Eis o resultado, as urnas eletrônicas são colocadas em dúvida só na eleição para Presidente da República em 2022. Algo não batem com os fatos de 2018 e 2022, mesmo depois de tantas eleições. Cá entre nós, se as urnas foram fraudadas para dar vitória à Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os manipuladores devem ser punidos por incompetência. Afinal, esqueceram de fraudar a eleição de Jair Messias Bolsonaro em 2018 para Presidente, que afirmava publicamente nos meios de comunicações de massas e de redes sociais de que era um profundo admirador do torturador Brilhante Ustra  e que era um “herói nacional”, morto em 2015. Ustra chefiou o DOI-Codi, divisão de repressão e inteligência da ditadura, entre 1970 e 1974. Ele foi o primeiro militar condenado por crimes cometidos durante o regime.

A reeleição para governador do Ibaneis Rocha Barros Junior, filiado ao Movimento Democrático Brasileiro e governador do Distrito Federal, atualmente afastado pelo Superior Tribunal Federal por 90 dias, por negligencia e omissão na segurança do patrimônio público, acusado por não determinar a Polícia Militar reprimisse os terroristas no dia 08 de janeiro, por exemplo. Os manipuladores são gozadores? E por que deixaram a Deputada Zambelli ser reeleita com mais de 800 mil votos? Esses fraudadores são uns pândegos. Tem um senso de humor bárbaro. Para Senador da República esse senhor Magno Pereira Malta um pastor evangélico, fundamentalista religioso, filiado ao Partido Liberal. Foi senador pelo Espírito Santo de 2003 a 2019 e eleito em 2022.

Até o ex-líder do governo Bolsonaro, o Deputado Ricardo José Magalhães Barros, filiado ao Progressistas pelo Estado do Paraná, chegou a justificar os atos do dia 8, dizendo que, afinal, o código fonte não foi mostrado etc. e que as pessoas tinham motivos para lá estarem porque não tinham confiança no processo eleitoral. Só o que foi relatado já simboliza o estado da arte do bolsonarismo. O bolsonarismo antecede Jair Bolsonaro. E é muito maior que ele. Assim como o lavajatismo está para além da operação em si e dos desmandos que perpetrou. Eis a questão. Quem não perceber essa fenomenologia não conseguirá compreender a dimensão do reacionarismo que exsurgiu no país nos últimos anos. Tanto quanto o eleito para Senador da República pelo União Brasil Sérgio Moro e Deltan Dallagnol eleito para Deputado Federal pelo Podemos no Estado do Paraná, são sintomas de um punitivíssimo seletivo, mequetrefe, fruto de um direito sem epistemologia e pessimamente ensinado nas faculdades, Bolsonaro é sintoma de uma fascistização do discurso público.

Foi uma tempestade anunciada, a invasão pelos terroristas no dia 8 foi um resumo perfeito da tragédia. O atual quadro está sendo avaliado em mais de milhões de reais destruído pelos terroristas ao assalto ao Prédios dos três Poderes, o coração da democracia brasileira foi manchado e quase destruídos. Onde foi que erramos? Como deixamos chegar a esse ponto? O direito fracassou? Não serve para nada? Não existe nenhum senso de vergonha institucional? Esse cenário todo não se pode esquecer , o resultado está aí para quem quiser ver. Avacalharam os três Poderes. Destruíram, pilharam, saquearam, fizeram fiasco dos pilares da Democracia do Brasil, pobre Brasil dos  financiadores do terrorismo dos “novos patriotas”. Pobre Brasil. Só restou horror, horror, tal como em uma peça teatral shakespeareana.

A democracia foi violentada. As instituições  da República do Brasil, foram violentadas e estrupadas. Será que vamos mais uma vez na história dessa nação, passar o pano e jogar essa sujeira para baixo do tapete, como foi feito na anistia ampla e irrestritas apresentadas pelas burguesias, pelas nossas Forças Armadas, na abertura da “Ditadura Civil- Militar de 1 de abril de 1964 e que durou até 15 de março de 1985, sob comando de sucessivos governos militares. Os ataques terroristas aos três poderes em Brasília têm muitos culpados, empresários do agro negócio, políticos e organizações privadas, forças de segurança estaduais e de altos oficias das Forças Armadas da ativa e da reserva, sonham reviver  a ditadura militar, mas passarão à história como cúmplices do terrorismo golpista que destruiu os prédios dos três poderes que simboliza a democracia do Brasil.

A leniência das autoridades com a radicalização à extrema direita das forças de segurança, das Forças Armadas e de seguimentos da sociedade civil, vai muito além do ocorrido na Praça dos Três Poderes em Brasília. A facilidade com que terroristas invadiram e destruíram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal neste domingo dia 08 de janeiro. Os terroristas filmavam e exibiam em suas redes socias como se fossem troféus. Como toda a sociedade já tem conhecimento do ocorrido, policiais que tinha como obrigação de defenderem o patrimônio público, se puseram a serem guia para os invasores, outros foram vistos pelos vídeos expostos pelos próprios terroristas policiais tomando água de coco enquanto assistiam há destruição da Praça dos Três Poderes. Nada disso fizeram para  devolver os terroristas, como já se sabe que o Batalhão de Choque da PM do Distrito Federal só fora acionado quando golpistas já depredavam os prédios públicos mais importantes do país.   

As autoridades do Distrito Federal e os comandantes das forças de segurança, das Forças Armadas (Exército, Marinha, Aeronáutica), preferiram o silêncio,  silêncio sepulcral, nada de comunicado foi expedido fazendo referência  aos atos e atentados terroristas. Vocês entraram para o esgoto da história brasileira, com o descaso as instituições da nação brasileira. Talvez estavam sonhando com a volta da ditadura militar. Como ficou mais que evidente a omissão dos militares do Regimento de Cavalaria de Guardas e do Batalhão da Guarda Presidencial, unidades do Exército cuja única função é proteger a sede do poder Executivo. A fleuma com que fardados se sentem à vontade para atacar a democracia se exibe cotidianamente, por exemplo, nos esbirros golpistas de generais em redes sociais. Cada uns dos senhores têm culpa na esbórnia institucionais. Apoiaram e aplaudiram o vale-tudo jurídico-político da Lava Jato e se fizeram instrumentos da abjeta propaganda ideológica da extrema direita.

Como não se pode deixar de fora dessa balburdia os políticos, empresários e outros seguimentos da sociedade civil, faz parte dessa destruição da nossa democracia, que se pode ser resumido esse triste episódio. Se realmente  houver institucionalidade no Brasil, serão escorraçados.  O eleito Deputado Federal pelo Podemos Deltan Dallagnol, o eleito Senador Sergio Moro pelo União Brasil, todos situados no Paraná, foram os corresponsáveis pela ascensão da extrema direita, foram ainda piores, atacou o governo Lula por “reprimir protestos”. Mais tarde, como a panela de pressão estava explodindo, disse que os terroristas “precisam se retirar dos prédios públicos antes que a situação se agrave”, sem pedir a prisão deles. Como é espantoso que haja alguma surpresa ante o cenário desolador de destruição aos símbolos da República do Brasil. Há muitos personagens da sociedade civil, da política, da segurança e das Forças Armadas, não estão à altura dos papéis institucionais que a Constituição e a sociedade lhes confiaram.

No dia 08 de janeiro de 2023 assistimos a mais uma tentativa de Golpe de Estado. Essa ultradireita eles só ultrapassaram a linha vermelha com a tentativa de quebra constitucional do sistema democrático brasileiro, invadindo e destruindo o patrimônio público do Superior Tribunal Federal (STF), do Congresso Nacional a casa do povo e o Palácio da Alvorada onde fica o poder executivo da nação, porque tinha certeza de que as forças seguranças policial do Distrito Federal (Brasília) e das Forças Armadas, não iriam dispersá-las do seu intento que era a ocupação da Praça dos Três Poderes. Em um país que as Forças Armadas tem o preceito de que são sistema moderador de poder institucionalizado em suas corporações, que são eles que ditam o que a sociedade civil deve seguir, sobrepondo até a própria Constituição da nação. Exemplo não nos falta, tal como o sucesso da Marcha sobre Roma pode ser totalmente creditado à inação simpática do exército italiano aos camisas negras; a ofensiva da Ação Integralista Brasileira (AIB) contra a ditadura de Getúlio Vargas em maio de 1938 durou enquanto o Exército fez corpo mole. A adesão dos aparelhos de repressão à “revolta da ordem” (João Bernardo). É um bom termômetro para analisar o presente momento do Brasil. A nação brasileira está em uma situação difícil, a reação dos poderes constituído foi necessário, mais inda insuficiente para se manter o Estado Democrático de Direito no Brasil, há muitas correntes da sociedade que trabalham para quebrarem a legalidade, optando por um regime de força neoliberal.

“As Forças Armadas não são o poder moderador que eles pensam que são” diz o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, eles têm o papel constitucional de defenderem a nossa soberania contra forças externas. As Forças Armadas são limitadas juridicamente e não há qualquer margem para interpretações que permitam sua utilização para conter “indevidas intromissões” no funcionamento dos outros Poderes da República brasileira, intervindo por conta própria, sob a justificativa de garantir a Constituição e preservar a lei e a ordem. Também não afirma que as Forças Armadas são a garantia da Constituição, o artigo 102, deixa claro que o guardião da Carta é o STF. As Forças Armadas foram coniventes com o ataque às sedes dos Três Poderes.

Eles devem se aterem ao rol constitucional de defesa da soberania, em vez de reivindicarem um papel de poder moderador da sociedade. Houve muito agentes do Estado e das Forças Armadas condescendente com os terroristas que atacaram as sedes dos Três Poderes da República do Brasil. O que fica preocupante é essa gente que tem carreira de Estado e, que tem como missão defenderem e servirem ao país, e não pode ter lado. O lado deles é o cumprimento que está na Constituição em vigência. Os atos terroristas e a atrasada respostas das Forças de Seguranças no combate aos invasores e vândalos, tinha clima de que já existia uma intervenção militar governando a nação.

Especialistas em segurança após uma avaliação da situação vergonhosa da depredação dos Palácios do Superior Tribunal Federal (STF), Palácio do Congresso Nacional e do Palácio da Alvorada. Chegaram à conclusão que foram coniventes ao combate dos terroristas, a Policia Militar, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e os Dragões da Independência que têm como missão a guarda das instalações dos poderes da República. Agiram de maneira não profissional e não cumpriram com suas responsabilidades, o que permitiu a invasão dos Poderes  da República, o Congresso Nacional, o Superior Tribunal Federal e a sede do governo, pelos terroristas. Imagens divulgadas nas redes sociais e por emissoras de televisão mostram que os bolsonaristas, que acreditavam estar promovendo um golpe de Estado, depredaram os prédios que sediam os três poderes da República enfrentando pouca ou nenhuma resistência das forças de segurança do Distrito Federal. Os mandantes, organizadores e financiadores golpistas devem ser identificados e responsabilizados pelos atos terroristas com urgência!

Só uma mera coincidência?  Bolsonaro, durante meses, tentou minar os resultados de uma eleição que ele perdeu, da mesma maneira que Trump fez após sua derrota nas eleições presidenciais de 2020:

Em ambos os fatos ocorridos, tanto em Washington, como em Brasília, o gado tomara de assaltos os prédios institucionais à força, deixando enorme rastro de destruição. Os alucinados, lunáticos fanáticos seguidores, atacaram  a democracia. No Brasil os alucinados fanáticos seguidores do bolsonarismo saíram de um acampamento em frente ao Quartel General do Exército, marcharam rumo a Praça dos Três Poderes em Brasília, vestidos com as cores da bandeira nacional e camisas amarela da seleção brasileira. Destruindo tudo que estava a frente, quebraram vidraças, moveis e obras de artes, equipamentos de informática, arquivos e até armas não letais da segurança dos poderes públicos constituído da República do Brasil. Em ambos os fatos ocorridos, tanto em Washigton, como aqui em Brasília, os manifestantes vieram de lugares distantes no país.

Em Washigton, se reuniram na esplanada conhecida como “The Ellipse”, em frente à Casa Branca, para ouvir os discursos de Donald Trump e dos aliados, de lá, marcharam para o Capitólio. Em Brasília, dezenas de ônibus com manifestantes chegaram de vários Estados da Federação brasileira e, se juntaram ao acampamento de bolsonaristas que tinham como base de apoio logístico. Tantos os apoiadores do ex-presidente Donald Trump, quanto os do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, em suas cabeças ocas tinha apena convicção de que houve fraude eleitoral, nas derrotas de ambos, sem nenhuma prova, estavam praticando essas barbares para corrigirem uma injustiça das derrotas eleitorais. Tal como, no Brasil o Jair Messias Bolsonaro passou meses atacando a legitimidades das ‘Urnas eletrônicas’ com narrativas de que as eleições não eram limpas, era manipulada para o derrotar. Seguiu a mesma retórica semelhante a que tem sido usada pelo ex-presidente Donald Trump.

Desde a derrota do Bolsonaro nas urnas, foram sendo organizada uma frente de apoiadores em grupos de WhatsApp e Telegram para se organizarem, planejar e praticarem atos de sabotagem ao novo governo eleito e empossado, conforme a legislação brasileira e a Constituição vigente determina. Esses grupos de arruaceiros passaram a conturbarem e não aceitarem o resultado da eleição só para Presidente. Passaram a fazeres das frente dos quarteis das Forças Armadas suas trincheiras de combate a legalidade e a posse do novo eleito, em várias comarcas no país. Os discursos de ambos têm muitos pontos que se converge estrategicamente parecidas. Porém lá não houve uma participação ativa das Forças Armadas e das Forças de Segurança, como vem ocorrendo no Brasil. Lá o Trump estava determinado a retomar o poder por seus próprios meios, com narrativas para desacreditar a validade da eleição estadunidense e, com isso abrir uma brecha na legislação , entrando com um processo junto a justiça pedindo a anulação da eleição. Os bolsonaristas há uma diferença, querem uma intervenção militar, destituindo o atual Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Superior Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional com cassação dos opositores ao ex-presidente Bolsonaro.                                         

Um ponto muito importante para ser avaliado, do porquê há muita coisa por trás do enfático despótico dia 08 de janeiro, foi uma intentona contra  o governo do Presidente Lula, para o deixarem fraco internamente e externamente em sua política altiva e ativa no contexto geopolítico. A famosa “CIA” posando como trinque taque, dando uma alerta para o atual governo do Brasil quais serão a próxima jogada no Brasil, ou melhor na América Latina o quintal do império estadunidense. O risco de protestos será grande, aproveitando os perturbadores bolsonaristas para dividirem o país ainda mais. Se olharmos para algumas declarações de membros da “CIA” no contexto mundial. O Brasil já está atolado numa guerra civil latente. E é ainda menos  provável que mesmo o governo brasileiro pedindo a extradição do ex-presidente para o Brasil será muito difícil de ocorrer.

Porque ele e as Forças de segurança, as Forças Armadas , são peças chaves para conter o Brasil como uma nação dividida ideologicamente, como vem ocorrendo no momento. O ocorrerá com o decorrer da carruagem com essa polarização é o enfraquecimento do Brasil na sua participação dos “BRICS”, sigla que se refere a ‘Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul’, conhecido como grupo de países emergentes selecionados e reunidos pelo estágio de desenvolvimento econômico. Altamente polarizante o que eles já estão advindo da participação do Presidente Lula, “que incluem a  redução do desmatamento da floresta amazônica e o aumento dos gastos com bem-estar social”. Portanto, se pensar que haverá o combate as ‘fake News’, que para a ‘CIA’, notícias falsas é ‘contencioso’, e fica muito claro  que vendem em todo o Sul Global e, que só o Império pode definir o que é falso ou verdadeiro.

Esse é o código deles – não reduzir o desmatamento, se isso prejudicar os ‘interesses americanos’ e não aumentarem os gastos com o bem-estar social. Caso contrário, a CIA organizará novos surtos de atividade de protesto. Aí está, o que ocorreu com as invasões da Praça dos Três Poderes em Brasília. Portanto, a CIA não tem o mínimo cuidado em disfarçar sua intromissão no Sul Global. Pode-se até dizer que não foram avisados. Porém está mais que explicito, houve a mão da CIA nos protestos em Brasília e os consentimentos de acampamentos em frentes aos quarteis das Forças Armadas do Brasil dos falsos patriotas. Alguém que tem um mínimo de discernimento do que está ocorrendo, logo nota a participação do Império estadunidense através da CIA na polarização e destruição de nossos valores sócios-econômicos e políticos, tal como ocorreu com a Operação Lava-Jato em Curitiba devastando e destruindo nossas empresas de maiores valores, sejas elas estatais ou privadas, em prol do estadunidense. Isso não é narrativa conspiratória, é a verdade nua e crua dos fatos ocorrido no Brasil. Eles não querem uma potencia no Sul Global, divergindo de suas diretrizes imperialistas.

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6 comentários em “O enfático e despótico dia 08 de janeiro,  foi uma intentona contra a democracia brasileira!

  1. It is now a slippery slope. Now that the democratic facade had developed cracks, we could be back to mediaeval ‘might is right’ styled action very quickly. One of the problems of making one person or position very powerful.

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