Lula recoloca o Brasil no cenário internacional!

Com o Lula no executivo brasileiro, o Brasil é recolocado no cenário internacional, o país volta a ter voz e diálogo com o mundo. O brasil volta a ser governado para todos os brasileiros sem distinção e sem viés ideológico, em meio ao caos que seu antecessor deixou para o Presidente Lula. um período de turbulência, na economia e no social da nação, a sociedade dividida pelo ódio ao outro, sem uma perspectiva em relação ao futuro. Seu carisma é marcante, o país vai ser visto como protagonista em um momento tão conturbado no relacionamento entre nações. Ele é um indivíduo de grande relevância e destaque em construir o papel conciliador, um elemento que acena bem claro e diretos de como vai se dar principalmente as relações internacional do Brasil durante seu governo, retomando parcerias  sem viés ideológico, retomando parcerias com países da América Latina que foram deixadas de lado durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Possui traços e características que só o estadista tem, ser movido por objetivo econômicos e sociais, ter um diálogo sincero e cordial as causas que defende e principalmente aos amigos a lealdade sem distinção de classes e etnias, para ele todos são iguais. Corajoso em tomar decisões positivas em relação a nação brasileira, transmite confiança e simpatia a todos que tem contatos com ele, seja chefe de nações, até ao mais baixo degrau da pirâmide social.

Lula faz discurso e demonstra atitudes que abre portas e põe Brasil como protagonista. Ele sempre tem como objetivo principal colocar o Brasil como protagonista em suas narrativas, seja ela com chefe de nações, empresários, trabalhadores, como também fala da necessidade da cooperação entre nações, abre portas do Brasil para o mundo, tem jurado para si iniciar um novo período de diálogo e ações concretas para abrir o caminho da paz e do avanço a um Brasil unido e mais harmônico. O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a onde for coloca o Brasil como um país pronto para fazer alianças internacionais para que o mundo como um todo seja mais justo. Lula em suas andanças mundo afora tem como principal objetivo deixar claro de que está pronto para conversar e sentar na grande mesa que é o mundo e, dialogar de igual para com todos . Ele fala da necessidade da pacificação do país e que a partir de agora somos um país só, mas também de um entendimento que o mundo é um só, portanto todos precisam conversar para cuidar das mazelas, da fome, das guerras e das desigualdades sociais. Sempre demonstra atitude progressista com ralação à política e a economia e, que é preciso dividir o bolo para todas as classes sociais.

Lula diz que vai recolocar o Brasil no centro da geopolítica mundial. Tem como lema para seu governo “União e Reconstrução”. O presidente Lula tem 77 anos, assumiu pela 3ª vez a Presidência da República do Brasil. Tornou-se o 39º presidente da República Federativa do Brasil. O petista já havia governado a nação brasileira por 2 mandatos (2003-2010). Em seus discursos já como Presidente da República do Brasil, vem ressaltando que tem como pilares o diálogo com líderes internacionais e de reaproximar o Brasil de outras nações. “Uma das coisas que vamos fazer é recolocar o Brasil no centro da geopolítica internacional”. O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), logo o anúncio de sua vitória nas urnas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 30 de outubro, criou-se uma grande expectativa positiva em torno o Presidente Lula, principalmente da classe pobre e até do mundo em relação ao atual executivo do Palacio do Planalto. Ele que criar com seriedade uma nação mais igual com uma alegre história de conquista e de vitórias para a sociedade. Seu maior objetivo é eliminar a fome de grande parte dos brasileiros que voltou em apenas seis anos, no início de mais uma batalha travadas de coração livre e sem limite, com determinação que só um estatista tem como bandeira.   

Nos tempos atuais vivemos a chamada era da sociedade da informação e do conhecimento, período este caracterizado pelo amplo acesso a diversos saberes, bem como pela facilidade em se comunicar a nível mundial, produzindo assim uma sociedade global e interligada. Nessa conjuntura, a humanidade parece cada vez menos capaz de distinguir verdade e mentira, têm se tornado cada vez mais capazes de conspurcar essas fronteiras. Vive-se um período medieval da era da informação e da desinformação ao mesmo momento; governos em todo o mundo são erguidos e derrubados em processos abastecidos por ‘fake News’ e, teorias conspiratórias. Onde muitas vidas são perdidas, em nome de uma causa libertadora do ‘bem contra o mal’. O presidente Lula com certezas irá revolucionar as relações entre nações. Estamos ao final do unilateralismo e a caminho para um novo mundo  multilateralista?

Entretanto, só haverá essa mudança com a plena vigilância da sociedade civil e das nações; se querem mesmo está à serviço de um mundo mais justo e menos desigual, plural, onde se respeitem a fronteiras de cada povo preservando seus costumes. É preciso estimular e combater a ditadura do pensamento único, dos meios de comunicações, dos governantes que se acham os xerifes globais. O mundo corre o risco de ser levado a pó. Portanto, com os eventos que andam ocorrendo no conflito entre Rússia e Otan em solo ucraniano, alimentados por pura vaidade de alguns governantes que se acham os donos da verdade, querem ditar regras, avançam em terrenos pantanosos, simplesmente para inflarem seus egos. Usam a imprensa para difundirem suas fake News, sejam elas ligadas em apena fragilizar o inimigo ideológico de amplo espectro belicistas, matando o diálogo da paz e convivência harmoniosa entre povos globalmente. Como só quem não quer ver os ocorridos em solo ucranianos e russos, fazem uso das maiores armas da guerra que é a ‘morte da verdade’, através dos meios de comunicações com falsas promessas com uma ferocidade e abrangência destrutivas para esses povos, não respeitam os limites, avançam fronteiras em nome de uma liberdade falsa da luta contra o ‘bem verso mal’.   

Afinal quais serão os  efeitos desse fenômeno no plano político e social para o mundo, será inconteste, podendo influenciar  na destruição da humanidade, da noite para o dia. Não se pode gerar uma convulsão social em face de um suposto interesse de poder sobre o outro, ou há um interesse maior que não sabemos. Diante dessa conjuntura, o presidente Lula tem uma visão muito peculiar dos acontecimentos e os impactos que essa prática está causando para a sobrevivência dos povos, no plano político e socioeconômico, seja a nível internacional, seja em território nacional, como forma de compreender como novas formas de sociabilidade advindas de um mundo multipolar podem influir diretamente nos desdobramentos da arena política, constituindo uma nova maneira de vivenciar a chamada era do “pós-verdade”. O presidente Lula tem papel fundamental para que a população mundial possa exercer o seu papel de sujeito na construção de uma nova ordem internacional. Ou seja, para que uma inverdade possa tomar contornos de uma possível verdade, há um apelo por intermédio do discurso emocional.         

Lula defende a necessidade de uma ‘nova geopolítica mundial’ para se discutir a questão climática, política, econômica e por territórios como está evidente nesse conflito entre a Rússia, a OTAN e muitos em outros continentes . O Presidente vem afirmando que o Brasil tem potencial “extraordinário” de ser protagonista internacional nestes assuntos . Será preciso uma renovação dos órgãos mundiais, tal como o sistema financeiro, econômico e político,  com mais países participando do Conselho de Segurança da ‘ONU’ e em outros órgãos mundiais de relevância para os povos. Defende uma política com os países vizinhos ao Brasil que também têm partes da floresta amazônica em seus países, sejam chamados para tomarem  “atitude coletiva na preservação das florestas e da biodiversidade”. Que não fique só no âmbito do cone sul, mas que abranja aos outros Continentes, que esses países conservem suas flora e fauna. Lula defende a soberania brasileira sobre a Amazônia, mas disse que o país “não pode ser ignorante” ao não permitir que pesquisadores de outros países possam, junto com o Brasil, “explorar a biodiversidade”. O Presidente tem pleno conhecimento da situação anômala em que vive o Brasil, devido a disseminação de fake News, tentando conturbar ainda mais o ambiente político e econômico brasileiro. 

As questões que realmente importam a essa mudança de paradigmas, a importância da inserção do país nessa nova ordem multipolar que se avizinha. Para o Presidente Lula em seus contatos com outros líderes, faz questão de alertar que não só é a melhor opção como também será o estado natural do mundo, que as grandes potências busquem resoluções pacíficas para os seus conflitos que está em andamento e, que respeitem os direitos dos povos viverem em uma desejável paz. Não importa se os Estados estão ou não a se inserir nessa nova ordem multipolar. Já não se pode viver ilusoriamente de que são os guardiões da democracia em países periféricos, intervindo quando lhes mais convém impondo sua forma de governo em outras nações e destruindo sua cultura pelas armas, deixando o diálogo ao lado. Os povos desejam paz, felicidade e esperança. Indistintamente nunca se deve provocar a guerra. Quem fica contente com a guerra? Nem os vitoriosos, nem os derrotados! Só há um ganhador os oligarcas da indústria armamentista das grandes potências belicistas. Seja como for, o mundo multipolar , já está fazendo mudanças nos destinos das nações e, dos povos, será o caminho muito longo, mais, sem volta.

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem como prioridade e objetivo recolocar o Brasil no cenário internacional , reconquistando a credibilidade, a previsibilidade e a estabilidade da nação brasileira diante do mundo. Palavras do próprio Presidente Lula tão logo foi confirmado sua vitória eleitoral para exercer o cargo de Presidente da República do Brasil, pelo período de quatros anos. Sendo um ator relevante no cenário internacional e, não de um coadjuvante. Como ele próprio tem consciência,  que não vai conseguir repetir a mesma política externa que fez em 2003 a 2010, mas pode tentar recuperar reconhecimento internacional do Brasil de “recuperar a política externa ativa e altiva que o alçou à condição de protagonista global. com maior protagonismo do Brasil e o incentivo à cooperação global que só virá às custas de muito trabalho”. Recolocar o Brasil novamente no cenário internacional. Não vai ser fácil, embora como todos sabem da vivacidade em se tratando de negociação, em que o Presidente Lula participa, ele deixa uma boa impressão do como negociar o fortalecimento dos laços com outros países. Como todos sabe de sua maior prioridade que é abrir as portas para a América do Sul reorganizar suas cadeias produtivas e investir mais na regionalização. Para muitos especialistas político será preciso defender uma política externa pragmática na região em prol do equilíbrio geopolítico.

Como todos sabe da sua habilidade no traquejo em atuar entre forças antagonistas, vejo o Lula muito bem, vai se sair muito bem principalmente tirando proveito da rivalidade entre a China e Washington, Rússia verso a Otan. O mundo sabe como atua o Presidente Lula no campo da relação internacional com uma política pragmática de aproximação, vem manifestando em suas palestras, seja com empresários ou governos, que vai retomar parcerias com os Estado Unidos, União Europeia em novas bases, vai trabalhar para o fortalecimento dos “BRICS”, aliança formada por Brasil, Rússia, Índia, China e África Sul. E ao que tudo vem sendo direcionado em sua nova caminhada rumo ao protagonismo nas políticas externas para o futuro governo. Tradicionalmente a nação brasileira atua e transita sem compromissos ideológicos entre nações. O presidente deve se manter em uma relação de respeito mútuo com quaisquer países, mas com independência. Há clara e manifesta disposição do presidente Lula, em refazer as relações com as outras nações, sem qualquer viés ideológico, em um patamar favoráveis para ambos os lados, mais que haja equilíbrio para todos.

Lula: não vejo nenhum problema, na política externa, será orientada pelo objetivo de negociar com todos, sem preferências, mais visando o melhor para o Brasil. Lula, ante mesmo em ser eleito para seu terceiro mandato, já deixava claro qual era o rumo da política externa brasileira. Ele irá seguir sempre as orientações do próprio ‘Itamaraty’ que cuida do relacionamento entre nações, com uma postura de neutralidade , que poça credenciar o Brasil como um interlocutor legítimo em todos os esforços pela conquista da paz em qualquer continente desse planeta chamado Terra. Lula já em meados de 2022 já afirmada que se voltassem a exercer a presidência outra vez, iria visitar o mundo e restabelecer nossa credibilidade internacional. Como é de conhecimento da sociedade global, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva transformou o país em um protagonista na diplomacia internacional, ele vem afirmando que pretende devolver ao país sua credibilidade internacional, como forma de atrair novos investimentos externos.

Lula pretende usar como suas principais armas o diálogo e o respeito com as diferentes nações e líderes mundiais. “Eu tenho na política externa uma crença muito forte. Tenho certeza que vai entrar muito investimento neste país, quero construir parcerias. Vamos visitar o mundo, vamos restabelecer nossa credibilidade internacional e o Brasil vai voltar a ser um país que você, quando chegar num aeroporto e mostrar seu passaporte brasileiro, vai ver o orgulho que você vai ser recebido”. Haverá diálogo e vai conversar com o Estados Unidos, com os alemães, com os franceses, com os italianos, com os ingleses, com os japoneses, com os chineses, com os russos, com a Venezuela, com a Argentina, Chile, Peru, Equador, Colômbia, Paraguai, chamar todos para trabalhar harmonicamente. Todos os países precisam crescer juntos.

Acho que o Brasil é um país que pode se dar bem com todo mundo. Esse é o ideal do Presidente Lula no atual momento. Nós vamos restabelecer a relação não apenas entre os Estados, mas com os empresários, para que eles voltem a acreditar na capacidade de investimento dentro do Brasil. Não para comprar as nossas empresas públicas, mas para fazer coisas novas que nós precisamos”. Para Lula, “a primeira coisa que o presidente tem que ter é credibilidade, o presidente da República, quando ele abre a boca para falar alguma coisa, a sociedade precisa acreditar, então ele tem que ser sério. A segunda coisa é previsibilidade, a gente não pode ficar todo dia inventando uma coisa. A terceira coisa que a gente tem que garantir é estabilidade, para que as pessoas tenham disposição de investir, estabilidade política e jurídica”.

O Presidente Lula tem como principal meta a irradicação da pobreza, geração de emprego e dignidade para as pessoas que possam levar o sustento de seus familiares. E dessa forma criando um ciclo virtuoso de transformação socioeconômico para todos. Onde ao final de seu governo em 2026 a fome tenha sido extirpada da sociedade. Uma agricultura sustentável forte e que possa garantir nutrição para todos. No campo da saúde as pessoas sejam atendidas suas necessidades, levando saúde para quem mais precisa e, na educação seja de qualidade que em um futuro bem próximo os jovens possam enxergar um futuro melhor e cheio de possibilidades. Que haja redução da desigualdade, por meio da educação e do trabalho, transformando vidas e promovendo o desenvolvimento efetivo de todos os cidadãos.      

Lula tem como premissa que a verdade vencerá e que a mentira irá ser derrotada. Sua carreira política foi iniciada em 1977 com a projeção nacional de sua liderança sindical, têm seguido um destino comum. Quanto a sua trajetória foi de grandes desafios, foi derrotado em uma eleição para governador de São Paulo e em três eleições presidenciais, foi conduzido duas vezes de 2003 a 2010 a presidente da República do Brasil e, fez sua sucessora, deixou um legado democrático e progressista inédito no Brasil e nos países vizinhos. Hoje, a maioria dos brasileiros o considera o melhor presidente que o país já teve, e agora retorna em seu terceiro mandato ao cargo de presidente.

Criou o Partido dos Trabalhadores (PT), com ideal revolucionário, mas que com o passar do tempo vi-o que não era prazível continuar contra a maioria da sociedade brasileira, que por natureza é bem conservadora, redirecionou partido para reconciliar com outras correntes seja elas, de centro, de direita e esquerda, com viés democrático, não foge a sua responsabilidade em conversar com que linha ideológica, seja ela de esquerda ou de direita, mais que formem consenso em bem da sociedade e da nação. Na Constituição de 1988, também conhecida como Constituição Cidadã, que foi o resultado do esforço político pela redemocratização e símbolo do fim do autoritarismo deixa bem claro o que ele representa no cenário nacional e internacional e, se resume toda a força social de sua representação política. “Não fui eleito para virar o que eles são, eu fui eleito para ser quem eu sou. Tenho orgulho de ter sabido viver do outro lado sem esquecer quem eu era!”  

O Brasil tem um papel cada vez mais importante no sistema internacional e, em particular, permite defender os interesses do mundo em desenvolvimento e, ao mesmo tempo, ser ouvido pelas grandes potências. Tem algum peso econômico e político e uma tradição pacífica, em sua política externa, sem ser uma potência militar. o Brasil tem participado ativamente das missões de paz da ONU e, uma estratégia que procura consolidar seu lugar como fator de estabilização regional e, ao mesmo tempo, terá um papel decisivo no sistema internacional. Com Lula tomando a frente junto com o Itamaraty as diretrizes de neutralidades principalmente em conflitos fora do Cone Sul, com preferência pela diplomacia e a negociação na solução de conflitos e seu apoio ao multilateralismo são os fatores-chave que determinam seu papel no sistema internacional.

Passa a influir muito nas tomadas de posição de outros países, passa ser um ator com identidade e percepção de intersubjetiva, através da relação de confiança que ele estabelece com outros atores. Exerce influência significativa no seu papel e nas relações com outras nações. Em suma, além dos recursos militares, econômicos e estratégico na América do Sul. Deve-se considerar que o sistema internacional está sofrendo mudanças profundas no que diz respeito à sua arquitetura de poder, bem como às funções e aos recursos dos Estados. Com a crescente percepção de novas ameaças e desafios globais, entre eles os desastres naturais, a mudança climática e o terrorismo transnacional, exige maior cooperação entre os diferentes atores do sistema internacional.

Surge o Brasil como média potência do Sul, tendo uma voz ativa no contexto internacional, o Brasil constitui no presente ensaio, será de profunda importância seu papel no sistema internacional, com recursos, naturais, econômicos e até militares em apoiar a paz e a estabilidade no mundo. O Brasil é, por seu peso demográfico, territorial, econômico e militar, um país continental, que divide fronteira com 10 das 12 nações sul-americanas. Porém, enfrenta enormes desafios internos com uma sociedade dividida ideologicamente, com isso perde muito em sua investida em política interna e externa. A dissolução da fronteira entre o interno e o externo, no contexto da globalização, torna ainda mais complexos os problemas e os desafios que o Brasil tem de encarar no âmbito da sua intercessão em âmbito global ou regional. Tem que se definir por uma área de ser uma potência emergente com atuação regional, por enquanto, não é possível atual ainda em escala global.

Por sua localização no cone sul do continente americano, o Brasil, em nenhum momento de sua história, esteve no centro das tensões internacionais. Sempre viveu em um entorno relativamente pacífico e não se envolve em conflitos interestatais desde o fim da Guerra do Paraguai, em 1870. Tudo isso ajudou a consolidar uma tradição diplomática baseada na negociação pacífica, promovida sobretudo pelo Barão do Rio Branco, ministro das Relações Exteriores entre os anos 1902 e 1912 e pai da diplomacia brasileira, que negociou com êxito as fronteiras definitivas com os países vizinhos. Tendo como principal pilar de sustentação a diplomacia como instrumento prioritário de sua política exterior, o Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, que se caracteriza, desde a época do Barão do Rio Branco, por seu alto profissionalismo na condução da política externa.

A intenção do Brasil de desempenhar um papel decisivo no cenário internacional e de se apresentar como defensor dos interesses dos países em desenvolvimento frente às grandes potências, sem questionar as regras e as normas internacionais dominantes, é particularmente visível desde o início do governo do Fernando Henrique Cardoso (PSDB), como parte de uma estratégia continuada ativamente no governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O Brasil vem ao longo desses anos construindo uma identidade da negociação pacífica e, adota uma estratégia diplomática em sentar à mesa para negociar as diferenças internacional sem agressividade e claramente voltada a ganhar um espaço entre as grandes potências. Promove o diálogo do consenso, bem como o chamado à mediação e à diplomacia pelo diálogo, construindo um pilar importante da política exterior, como salienta o Presidente Lula e seu conselheiro em política externa, Celso Amorim.

O Brasil ganha projeção como potência pacificadora e estabilizadora principalmente na América do Sul. Essa identidade de potência regional se reflete na ideia da criação do Conselho Sul-Americano de Defesa. Esse foro ou organismo serviria ao projeto global brasileiro de ganhar mais prestígio, uma vez que esse objetivo está ligado à consolidação de seu papel como potência regional imprescindível que atua, se necessário, até como árbitro ou facilitador. Entretanto, fora do Cone Sul é visto por outros países  como potência regional pacificadora e estabilizadora. Fora da região, especialmente do ponto de vista de alguns países europeus, América do Norte o Brasil é visto como uma potência regional pacificadora e estabilizadora, que promove o desenvolvimento econômico em sua vizinhança e uma política conciliadora e de negociação, é visto como uma potência emergente com a qual é preciso contar e que convém ser levada em consideração nos debates internacionais que tentam fomentar o multilateralismo.

É neste contexto, que o Presidente Lula leva adiante sua campanha por um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas. O gigante sul-americano quer que os países emergentes do Sul aumentem sua voz e sua participação para garantir um sistema mais representativo e um organismo baseado na transparência e nos princípios democráticos, da política externa brasileira parece obedecer a um padrão evolutivo pouco sensível aos avatares da atual conjuntura extremamente belicista, das potencias econômicas e militares, que vem atuando no cenário global, o que foge completamente do padrão brasileiro que é a negociação pela via diplomática. Brasil está situado nesta nova configuração internacional, bem como seu posicionamento diante das iniciativas de integração regional, tais como a iniciativa para a Integração de Infraestrutura Regional Sul Americana (IIRSA), entre política externa e identidade nacional no Brasil.

Seu entendimento como tarefa da política externa, tem uma visão grande principalmente em ampliar o diálogo com outras nações, definindo principalmente no campo de atuação da política externa e da importância da participação do Itamaraty como da diplomacia do Brasil, conferindo à atuação diplomática de coerência e continuidade com base em diálogo e uma política pacifista através deste órgão que representa nossa identidade internacional do Brasil, em escala global, o relacionamento com outros países no cenário internacional. Buscando nela a preocupação sempre do diálogo na construção pacifica, tendo exclusivamente essas definições e argumentos a construção da paz. Da busca da construção em uma escala continental e global do Brasil, equacionando as questões pendentes , seja ela socioeconômica ou belicistas com o papel fundamental na fixação de padrões da atuação diplomática brasileira, que se caracteriza pelo realismo, pragmatismo, temperado pelo pacifismo. É nesse âmbito que deve atuar o Brasil em sua política externa, sobre a direção do novo direcionamento do Itamaraty e do governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na busca do desenvolvimento global, com ideal pluralista.

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