
Baseado em um artigo do mestre e livre-docente em Direito “Afrânio Silva Jardim”, em que ele afirma que talvez esteja errado e não consiga a se adaptar a esta sociedade hipócrita que se deixa induzir a fingir que é feliz. Onde ele cita que a culpa é de Marx, que lhe fez desenvolver uma incômoda consciência crítica, que lhe faz ver o que está por trás de falsas “realidades aparentes”. Queremos um povo esclarecido, consciente e devidamente emancipado. Fascismo, nunca mais!!! Ditadura militar, nunca mais!!! Tortura, nunca mais!!! Confesso que, nada obstante tantos anos de vida, continuo inadaptado a este modelo hipócrita de sociedade. Não consigo aceitar ser ‘pautado’ pelo poder econômico. Não consigo aceitar que tudo seja ‘um valor de troca’ que tudo seja mercadoria. Preciso continuar acreditando que uma sociedade melhor é possível e que nela surgirá um novo ser humano, verdadeiramente humano. Por ora, como palhaço, continuamos sorrindo no palco deste dramático ‘teatro da vida’. Que se completa em que a Carmen Lucia Antunes Rocha, ainda antes de ser Ministra do Supremo Tribunal Federal, disse que: “A dignidade da pessoa humana é a prova de que o homem é um ser de razão compelido ao outro pelo sentimento, o de fraternidade, o qual, se às vezes se ensaia solapar pelo interesse de um ou outro ganho, nem por isso destrói a certeza de que o centro de tudo ainda é a esperança de que a transcendência do homem faz-se no coração do outro, nunca na inteligência aprisionada no vislumbre do próprio espelho. Afinal, mesmo de ouro que seja o espelho, só cabe a imagem isolada. Já o coração, ah! coração cabe tudo”.
Vivemos em uma sociedade obscurantista, cujos valores éticos e morais tem um preço de pessoas fúteis, egoístas e interesseiras. Sociedade que se acham pudica e ao mesmo tempo dissimulada, do proveito da retaliação para com o outro. Se por razão ou paixões do ódio, vão acendendo seus corações, se consideram tribunais da vingança, não para encaminhá-la ao alvo correto, mas para impedir ao outro. Este estado de insipiência por experiencia ou por prática. Todos se fazem hipócritas e, em certo sentido, essa é a identidade original da sociedade. Mudar esse estado, ou não, foi uma opção política de cada ser tanto quanto o resultado ao final de cada tarefa à que se destina a cumprir no âmbito social. De um determinado tempo, não há consenso de que é necessário superar essa ignorância insídia para que haja desenvolvimento e potencialidade em cada indivíduo no fortalecimento coletivo da sociedade. Mesmo na imaterializarão do ser através do poder socioeconômico, transformando pelo liberalismo, quanto pelo neoliberalismo.
A hipocrisia por ser um estado latente em cada ser humano, que oculta a realidade através de uma máscara de aparência. Possui valor que se pode ser explorada tanto no plano econômico quanto no plano político e religioso. É a matéria prima para um processo de subjetivação que não enfrentará resistência de valores como a “verdade”, a “solidariedade”, a “inteligência”, a “lógica” etc. No mundo da música, o artista brasileiro Lulu Santos descreve a hipocrisia em “Tempos Modernos” como um muro “que insiste em nos rodear”. Ainda a respeito à hipocrisia, Cazuza afirmou: “O que mais odeio é gente complicada e preconceituosa, hipocrisia e ser acordado. Nenhuma outra coisa consegue ser pior do que isso”.
A hipocrisia é como atividades degeneradas e ideológicas, aparece o indivíduo com orgulho de ser um devaneado impostor, como demonstra a adesão sem reflexão às posturas anti-intelectualistas em voga na sociedade. Em uma curiosa inversão valorativa e, com toda manifestação ideológica, não percebida enquanto tal, o intelectual aquele que se diferencia por um saber específico torna-se objeto de reprovação social, enquanto aumenta o epinício enganador. Quando passamos a inquirir discursos, conferência de imprensa dos principais políticos do século passado, e compará-los com os eleitos de hoje, gera profundo incômodo. A questão ultrapassa limites territoriais ou ideológicos.
A hipocrisia se faz necessários para chegar ao poder são evidentes como demonstram as manifestações do presidente brasileiro Jair Bolsonaro, tem como especialização em ofender e divulgar fake News, Sergio Moro o inconfidente vendilhão que destruiu nossa economia, ainda encontra espaço no seio da sociedade para ludibriarmos com falsas promessas. A sociedade que em um passado recente passou a defender defensores da tortura, da ilegalidade e da ditadura civil-militar, apresentador e dono de meios de comunicações discursa e exacerba seu ódio ao outro, ataca pessoas invocando a liberdade de expressão. Tais como do famoso PowerPoint do ex-procurador Deltan Dallagnol para desenformar a sociedade a partir de imagens em uma coletiva transmitida ao vivo pelos grandes meios de comunicações brasileira. Não é obra do acaso, a precarização da informação e a concentração dos conteúdos jornalísticos nas mãos de poucos sem a preocupações sociais em um país tão desigual como o nosso.
O exemplo do tratamento jornalístico dado pelo Grupo Globo à chamada Vaza Jato, conteúdo informativo que atinge a imagem de “herói” do ex-juiz parcial ex-ministro da Justiça brasileiro, é um exemplo bem evidente de como opções políticas e econômicas das empresas apostam na ignorância da população e comprometem a qualidade da atividade jornalística. Trata-se de uma questão exclusivamente econômica: notícias de evidente interesse público não são divulgadas (ou são desqualificadas) para que não se perca o investimento na construção midiática do herói fascista Sérgio Moro e sua trupe de Curitiba. Grande parte da mídia comprou a ideia do combate a corrupção e, a demonização da política como algo ruim, passaram a propagar tudo que vinha da Lava Jato como verdade.
Não se pode esquecer a era do ex-presidente americano Donald Trump também é famosa pela instrumentalização hipócrita. O próprio Trump chegou a declarar que o conceito de aquecimento global “foi criado por chineses para as fábricas americanas não conseguirem competir”. O Brasil, porém, encontra-se em um outro patamar na arte de governar pela ignorância. Apenas nos últimos seis meses, os exemplos do “festivas de besteiras que assola o país” comprovam que a ignorância virou tanto método quanto objetivo de governo. Dentre os muitos exemplos que poderiam ser citados, vale mencionar a declaração do ex-chanceler brasileiro Ernesto Araújo do governo Bolsonaro associando o aumento da temperatura global com o “asfalto quente”.
Os reflexos do imaginário neoliberal, a reincidência em crimes contra a humanidade, o desprezo ao ser humano às portas da barbárie. O fascismo redivivo. O populismo penal, um discurso autoritário que corrompe a Constituição, o empobrecimento cultural. O louvor à morte. Desfilamos a miséria de nossos dias com indignação e esperança, narrando a crônica de um Brasil despedaçado que para reencontrar seu caminho e rejuntar seus membros, precisa compreender os perigos que se aproximam e as alternativas que se desvelam.
A sociedade moderna nos ensina e nos molda a sermos hipócritas. Porque vivemos em uma sociedade hipócrita, onde você cobra das autoridades os seus direitos, é visto como algo ruim e, que deveríamos nos envergonhar. As pessoas ficam chocadas com atentados ‘terroristas’, porém, não dão a mínima para as outras pessoas que morrem de fome ou de doenças evitáveis. O estado hipócrita da sociedade aos poucos vem caindo a mascará. Tratam homens e mulheres de maneiras diferentes, escancaram a porta hipócrita em que vivemos. A sociedade é repleta de hipócritas, onde a retórica dos discursos e narrativas altruísticas omite os verdadeiros interesses, status, poder. Essa sombra que projeta a sociedade são valores podre e indecorosos. Porque a maioria das pessoas finge ser o que não são? O Brasil é assim por culpa de uma sociedade hipócrita; alguns querem parecer intelectuais e puritanos, mas na verdade são frustrados fanáticos recolhidos em sua insignificância, ineficazes e estérea cognitividade cerebrina.
Em entrevista Ney Matogrosso diz: “Sociedade brasileira é hipócrita e preconceituosa”, não estou preocupado em agradar ninguém. “Não sou hipócrita”, “Quando vejo a notícia de que 50 milhões de brasileiros estão abaixo da linha da pobreza, eu canto ‘Tem gente com fome’ no meu show”. Para o Ney a sociedade, vive um período delicado, na linha tênue entre o temor e o atraso. “Não quero ser âncora do medo e não saberia viver desse jeito”. Em seu livro há uma frase que diz que “a parte masculina ou feminina que as pessoas enxergam em mim é reflexo delas próprias”. Como, por meio do seu trabalho, é possível fazer uma análise da sociedade? “Uma coisa é o que as pessoas dizem, outra coisa é o que pensam, e outra totalmente diferente é o que elas fazem”.
Sempre achei a sociedade brasileira muito preconceituosa e hipócrita. Sempre me coloquei contra a hipocrisia, assumindo a verdade desde a primeira entrevista que dei. Não sabia o que dizer, mas tinha a certeza de não querer viver escondido como muitos artistas brasileiros viviam à época, ocultos atrás de uma fachada. Isso não me interessava, porque seria compactuar com a hipocrisia. Desde o começo digo a verdade, sabendo que não teria rabo para as pessoas pisarem. Antes que elas falem de mim, eu já falei tudo. Quero ter liberdade para falar de todas as coisas. Quando se parte do pressuposto de que você tem um partido, é preciso aceitar todos os erros daquele partido e falar mal dos outros. Então prefiro não ser de nenhum partido. Sou um ser humano que pretende usar a liberdade de expressão.
A sociedade brasileira gosta de citar que o ‘Brasil o país da cordialidade’, encobre toda a nossa hipocrisia; que cria uma couraça assegurando-nos a cometer as maiores atrocidades em nome da máscara da simpatia. Historicamente, nos veste a máscara hipócrita dos interesses sujos, nossas crueldades cotidianas. Afinal somos uma nação da indulgência? Ou artificialmente vivemos em democracia rasurada pela hipocrisia dos interesses particulares incrustrados no sujeito cordial. Que apagam ou pelo menos tentam apagar de nossas memórias o trauma dos regimes de forças e do regime de escravidão, da falta de inclusão social, da aceitação de nossas diferenças socioeconômicas?
Manipulando a realidade, valendo-se de artifícios que manipula a consciência da população a reproduzirem interesses que não são os seus, sem ao menos percebê-los. Sabiamente para desespero desta elite tacanha, ainda emerge muitas vozes como uma espécie de contra discursos hipócritas do monopólio burguês, rompendo com as hipocrisias instauradas que reflete as nossas diferencias que se tenta há séculos soterrar. Vivemos numa sociedade hipócrita, que tem vergonha de assumir que é preconceituosa e discriminatória com falso desejo de parecer ‘politicamente correto’, quando na verdade o Brasil é um dos países mais intolerantes do mundo com relação a determinados grupos sociais.
O que está por trás da hipocrisia humana? Do ser ou não ser, ocultam a verdadeira face atrás de máscara da aparência de um grande fingidor e com isso, a reduzimos a alguns aspectos que julgamos importantes, mas que são frutos na nossa subjetividade, seja no campo da moral ou da ética. Ajuda na compreensão das máscaras que a humanidade usa no decorrer das suas atividades. Há preocupação excessiva com a opinião dos outros, com o que vão pensar sobre seus pensamentos e atitudes rígida do ponto de vista moral. Pensa apenas em si, se preocupa apena com a aparência. Necessita de aprovação de alguém e tenta ser aquilo que não é. Julga e cria mecanismo de defesa para afastar de si o que considera errado ou imoral e vê espelhado pra si no comportamento do outro. É um dissimulador e crítico de alguém de seu ciclo pessoal adulterou, condena com veemência no outro aquilo que não quer admitir em si.
É fato que a humanidade não usasse máscaras, a sua verdadeira face ficaria exposta, e isso não seria nada aceitáveis para as pessoas que tenta provar para os outros que são os únicos justos e virtuosos dentre todos, tentam provar até para si, para os outros, até que a própria máscara caia, acredita que os fins justificam os meios, não pensa nas possíveis consequências que é este pensamento possa ter, tem valores sociais e pessoais distorcidos. Com o tempo, perde-se sua “essência”, não sabe mais quem é, o que o define, levando-o a uma crise de identidade. Não consegue sustentar seus fingimentos o tempo todo e a todo momento, logo, os que estão em sua volta percebem, gerando desconfiança na pessoa. Todos aqueles que fingem ter valores que não possuem e não praticam são hipócritas.
Não é difícil de ver muitos discursos pregando a “moral e os bons costumes”, afirmações sobre o que é certo e todos aqueles que não a seguem são, portanto, amorais, sem valores e que devem ser excluídos. Caso polêmico como foi a Operação Lava Jato que costumava aparecer esses tipos de discursos da caça ao corrupto expondo as empresas e agredindo pessoas. Essa visão etnocêntrica do ex-juiz parcial Moro e de procuradores desconhece o diferente, causando a depreciação e a intolerância, gerando por sua vez o preconceito e ideias fundamentalistas. Pregam valores que não praticavam, muito pelo contrário, nos seus íntimos fazem coisas que contradizem o que eles próprios falavam e continua ainda falando, é mais um dos tantos males de nossa sociedade. Diariamente se colocam como bastiões da ética e da honestidade, houve uma grande farsa e que tinha objetivos puramente de poder econômico e político.
A sociedade foi enganada por máscara e armaduras que vestiam, que era fingirem de protetores da lei e da ordem, fingiam, se lisonjeavam-se e enganava e continua enganar a todos, porque viviam e continua a viver sobre a máscara do justiceiros, e não tinha e continua a não ter coragem de enfrentar a realidade de cara limpa. Sérgio Moro e sua trupe de procuradores de Curitiba, não tinham provas contra o ex-presidente Lula, mas tinham convicções de que poderiam apresentar para a sociedade o papel de herói que a sociedade tanto busca em sua hipócrita visão trapaceira em eliminar o inimigo político. Esses agentes do Estado se fizeram de rogados, mas que no fundo não passavam de falsos juízes e procuradores, que em suas máscaras tinha como características o abito de julgar o inimigo político, se consideravam acima do bem e do mal. Esses elitistas hipócritas promoveram seu mundo vazio, destruirão a esperança da maior parte da população, que tinham esperança de um governo do Lula em 2018.
Nos remete a um terreno significativo de grande complexidade, como a própria origem da civilização humana, sua cultura e monstruosidade. É do fundo desse abismo que o hipócrita interroga, ou melhor, responde à história da modernidade e, ainda mais intensamente, hoje, ao nosso mundo contemporâneo. Através de consulta aos dicionários etimológicos é que nos permitem armar, mais uma vez, a sua possível história. Hipócrita vem de hypokritès, termo que mobiliza uma gama de sentidos realmente notável (rapsodo, profeta, adivinho, declamador, explanador etc.). De qualquer modo, parece ser fundamental o seguinte: o hypokritès é antes de tudo o intérprete, o ator, no sentido teatral do termo; e principalmente é aquele ator que, no drama trágico, atravessado por um entusiasmo de natureza dionisíaca, desempenha o papel de responder, em excesso – ou seja, como herói –, à estrita medida humana imposta pelo ditado apolíneo.
O mascaramento destes falsos heróis justiceiros vem aos poucos sendo desmascarados e entendido como elementos indissociáveis do jogo dos efeitos sensíveis, jogo das possibilidades mundanas do ser humano, da vida em comum e da política. Seja como for, o hipócrita não simplesmente é, de acordo, digamos, com uma natureza ou substância: ausente da verdade de um ‘si mesmo’ dada a priori, mostra-se, ao contrário, como o resultado contingente de uma construção da própria índoles; como um fazer-se que é fruto de uma natureza de segunda ordem, já que dependente, para esse vir a ser, de uma série de artifícios, de técnicas, de ensaios, de gestos, palavras e hábitos, ou seja, de formas cosméticas que insistentemente desafiam o ordenamento silencioso da própria natureza humana que é a sua própria máscara colocada a prova.
Ajuda-nos na compreensão do falso herói que estes facínoras construíram no decorrer da existência da famigerada Operação Lava Jato de Curitiba. Quando tentaram desesperadamente provarem de que eram os únicos perfeitos e imaculados dentre todos, tanto na vida pública quanto na vida privada. Recorreram a mídia corporativa e oligarcas que de pronto sem uma investigação ou autocritica das narrativas apresentadas compraram como verdade. Manifestaram com uma postura acrítica em relação a força-tarefa, além de cobrir todas as etapas da notória operação, não deu voz ao outro lado. Como sabemos, a cobertura que a grande imprensa brasileira fez da Lava Jato foi amplamente alinhada à acusação. Conforme as declarações dos Ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski a respeito da parcialidade da mídia nesse lamentável episódio, e que tudo que vinha da Operação Lava Jato eram simplesmente publicadas. É fato que aos poucos as mascará estão caindo, no momento em que muitos estão retirando as máscaras e mostrando os verdadeiros rostos hipócritas?
Republicou isso em The Foreign Correspondent: A Site of "Revealing Interviews" of a Foreign Correspondent, the Journalist and Writere comentado:
“One cannot always tell what it is that keeps us shut in, confines us, seems to bury us, but still one feels certain barriers, certain gates, certain walls. is all this imagination, fantasy? ….”
https://craigsquotes.wordpress.com/category/andre-agassi/
Ola
Thanks for the follow (+ like(s)
Happy blogging/writing and all the best with your blog
“early bird sleepy-head” craig
https://craigsbooks.wordpress.com/2022/01/13/and-as-imagination-bodies-forth-the-forms-of-things-unknown-the-poets-pen/
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“It always seems impossible…
until it gets done!”
– Nelson Mandela
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You CAN…if you THINK you can
“Put your fears behind you and your dreams in front of you…always.”
Best wishes from the First City to see the light
PPS
Don’t worry about the world ending today
it’s already tomorrow in scenic and tranquil ‘little’ New Zealand
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